10 jogadores com carreira num só clube

Será raro o jogador que aposte numa carreira assim, tendo em conta o panorama tão à base do negócio, em que o futebolista é tido como um produto de investimento, e não como um jogador, no sentido lato do termo. O jogador adepto vai sempre existir, só duvido que seja forte o suficiente para resistir a pressões financeiras, desportivas ou familiares, e se manter fiel às suas verdadeiras cores, e jogar por elas como se disso a sua vida dependesse.

Imaginem um futebol em que os atuais “monstros” em atividade fossem ferrenhos do clube que representam. Aí sim, jogos partidos, que por sinal são os meus favoritos, em que todos os jogadores se transcendessem, ultrapassavam o que achavam ser os seus limites. Defender uma coisa que é nossa é totalmente diferente. Por exemplo, geralmente, uma pessoa contratada para gerir um negócio não tem o rigor que o tradicional patrão tem. Mandão, intransigente, mal disposto, que abusa da autoridade que detém sobre os empregados… Os patrões de hoje em dia são bem mais brandos, já que as despesas ou o risco não são da sua parte.

Alex Ferguson comprovou a rentabilidade de se apostar numa política de continuidade Fonte: Telegraph
Alex Ferguson, em 27 anos de Man Utd, orientou Scholes e Giggs
Fonte: Telegraph

É verdade que, em caso de sucesso não ganhem tanto como os reais chefes, mas em caso de fracasso, o que está no seu bolso não está em causa. E isso passa-se nos jogadores. Em certos momentos da partida, da temporada, muitos jogadores abrandam e não mantêm os níveis de intensidade, não demonstram o que dizem quando recebem o prémio de assinatura: “morrer em campo”. Talvez se fossem fanáticos pela sua equipa, nesses mesmos momentos os seus pulmões se multiplicariam ao invés de desaparecerem. Mas isto sou eu a divagar… Tenho perfeita noção dos limites do nosso organismo, que por vezes exigimos demasiado aos atletas.

Mas mesmo assim, insisto na seguinte tese: Chegam a ter tantos bens, contas bancárias recheadas, que se for preciso até perdem o prazer de praticar futebol, para se dedicarem a coisas que talvez não necessitem, mas uma força invisível os faz acreditar cegamente que sim.

Ainda bem que existem as seleções nacionais para sentirmos um cheirinho do que seria a minha utopia apresentada. E já me contento, o que senti com a conquista do Euro 2016 por parte da selecção de todos nós, que foi algo adiado no ano de 2004, foi um sentimento de felicidade e euforia que na minha curta vida só senti nesse mesmo momento, em que, por semanas a fio, as razões para ter orgulho em ser português se multiplicaram graficamente, e que nem as lágrimas de alegria me tiraram o sorriso nos lábios.

Foto de Capa: AS Roma

Diogo Fresco
Diogo Frescohttp://www.bolanarede.pt
Fã de um futebol que, julga, não voltará a ver, interessa-se por praticamente tudo o que envolve este desporto, dando larga preferência ao que ocorre dentro das quatro linhas. Vibra bastante com a Seleção Portuguesa de Futebol.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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