3. Mykhaylo Mudryk (FC Shakhtar Donetsk)
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— FC SHAKHTAR ENGLISH (@FCShakhtar_eng) September 6, 2022
Num país destroçado pela guerra, Mudryk é sinónimo de esperança, de orgulho e da resistência de todos os que, por 90 minutos, se podem apagar do mundo para ver brilhar o jovem ucraniano.
Com apenas 21 anos, tem sido destaque do Shakthar esta temporada, tanto num atípico campeonato nacional, como na Liga dos Campeões, onde acumula lances de génio, golos e assistências. No entanto, quem o acompanha há mais tempo já estava preparado para o furacão que aí vinha. Aproveitou a época passada para beber do sumo de De Zerbi e para aprender ao lado dos virtuosos Solomon, Pedrinho e Tetê (não chegou a jogar com Neres) e esta época é o destaque maior do Shakthar.
Num ano em que o clube perdeu a base brasileira, Mudryk não deixou o samba esquecido. Tem jinga nos movimentos e a inclinação corporal denuncia o drible (só não denuncia qual Mudryk escolherá dentro da sua panóplia alargada). Ainda assim, é em campo aberto que ucraniano é mais perigoso. Vertiginoso na corrida e acutilante nas mudanças de velocidade, deixa com facilidade os adversários para trás. Muito forte na condução e com capacidade associativa para procurar combinar com os colegas, estamos na presença de um diamante em bruto. Com as lapidações corretas chegará ao topo.
Esta temporada, em 10 jogos, tem cinco golos, sete assistências e inúmeros aplausos. Se o ano passado foi ovacionado em pé num Bernabéu apaixonado pelas suas fintas, este ano Mudryk é aplaudido na sua terra natal. Aplausos que mostram que o futebol nunca será só um jogo.