Treinadores portugueses treinam pelo mundo inteiro. Onde treinam os brasileiros?

Aquilo que os investidores consideraram ser uma excelente oportunidade para profissionalizar e potencializar a modalidade no Brasil, tornando-a mais lucrativa, acabou por se revelar um autêntico fracasso: o dinheiro “sumiu” e os clubes continuaram como estavam até então, com dívidas, mal geridos, e pouca coisa que se assemelhasse a organização. Sai um prato de corrupção para a mesa seis, por favor!

Posto isto, que a máquina do tempo está quase a ficar sem bateria, damos por nós em 2002, ilustre ano em que todos nós vibrámos com a magia dos que descaradamente tatuaram os seus nomes nas nossas memórias (e com linha bem grossa). Assim, há praticamente 20 anos, o Brasil sagrou-se campeão do mundo pela última vez.

Para o bem ou para o mal, esta vitória, juntamente com a crescente reputação do jogador brasileiro no estrangeiro, viria a abrir portas para que também os técnicos canarinhos pudessem tentar a sua sorte na Europa.

Não se pode dizer que nomes como os de Abel Braga, Muricy Ramalho, Carlos Alberto Parreira, Zico, Leonardo Araújo, Sebastião Lazaroni e Paulo Autuori tenham caído no esquecimento, e menos o de Vanderlei Luxemburgo, que se tornou bastante popular por “ferver em pouca água” e ficar “furibundo” no balneário de Figo e companhia. Porém, sejamos pragmáticos: a maior parte destes treinadores aqueceu pouco os bancos europeus (obrigada, “Felipão”!).

Pergunto-vos: e hoje em dia, quantos são?

Fora dois ou três pela Ásia, e Antônio Carlos Zago, que já passou, por exemplo, por Itália, Japão e Ucrânia (onde conquistou títulos), não estou a ver mais nenhum, e menos ainda a ser bem sucedido.

Antes de entrarmos oficialmente (e finalmente!) nas ilações, permitam-me só que remate outra pérola.

Esqueceu-se com certeza da piada que rapidamente virou clássica no Brasil, a das “três derrotas e você está fora”. A dança dos bancos é tão popular por lá que surgiu a necessidade de criar uma regra para restringir as trocas de técnicos.

Portanto, vai-se a ver e os técnicos brasileiros qualquer dia já nem no próprio país treinam. E o treinador estrangeiro não é causa, mas sim consequência da falta de boas opções, caro senhor Luxemburgo.

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