Olheiro BnR: Mohammed Kudus

    O SONHO FOI A PONTE ENTRE O GANA E A DINAMARCA

     A Right To Dream é uma academia ganesa que assinou um protocolo com os dinamarqueses do FC Nordsjælland. O clube acredita em jovens atletas africanos e dá a oportunidade a diversos talentos de poderem assinar com um clube europeu. Mohammed Kudus é um dos milhares que tentaram a sua sorte, e vem com selo de sucesso.

    Aos 17 anos, o ganês rumou à desconhecida cidade de Farum, no nordeste da Dinamarca. A qualidade foi logo reconhecida e, pouco depois, já estava a jogar na equipa principal dos tigres. Isso despertou a curiosidade de alguns gigantes do futebol, que mantiveram o seu desenvolvimento debaixo de olho.

    A juntar à tenra idade, Kudus apresentou, desde cedo, uma grande polivalência em terrenos avançados. Esta temporada, o jogador dividiu-se entre as funções de ponta de lança e médio centro, mas também demonstrou competência quando se deslocou para o lugar de extremo esquerdo, e até de médio defensivo.

    Na época que agora termina, o atleta foi uma das grandes revelações da Superligaen. Prestes a completar o vigésimo aniversário, contribuiu com 11 golos e uma assistência, que ajudaram o FC Nordsjælland a chegar aos Playoffs da Liga da Dinamarca. No entanto, a jovem promessa africana não terminou a temporada no país escandinavo.

    O AFC Ajax antecipou-se a diversos emblemas interessados no seu serviço, e nove milhões de euros pode até parecer pouco para a esperada margem de progressão do ganês. Com todos estes fatores, é difícil não pensar na semelhança de Mohammed com a filosofia Ajacied. É um casamento que tem tudo para dar certo. 

    Na seleção do Gana, o médio ofensivo começa aos poucos a ser opção e, inclusivamente, marcou na estreia pelos Black Stars. A jovem estrela é a esperança da renovação de uma nação, que falhou o apuramento para o Mundial de 2018. 

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    Clara Maria Oliveira
    Clara Maria Oliveirahttp://www.bolanarede.pt
    A Clara percebeu que gostava muito de Desporto quando a família lhe dizia que estava há muito tempo no sofá a ver Curling. Para isso não se tornar uma prática sedentária, pegava na caneta e escrevia sobre o que via e agora continua a fazê-lo.                              A Clara escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.