Com o principal armador de jogo da equipa, Pavel Mamaev, lesionado e sem Marat Izmailov, que continua também ele afastado por lesão, Shalimov tem optado por um meio-campo mais musculado composto por Charles Kaboré, Kouassi Eboue e Yuri Gazinsky, deixando a parte criativa entregue a Joãozinho e ao talentoso médio uzbeque Odil Ahmedov. Com claras limitações no plantel, muito por causa da recente onda de lesões, Igor Shalimov tem desenhado a equipa numa espécie de 4-1-4-1, que se transforma rapidamente num 4-3-3 de cariz ofensivo sempre que a equipa sai para o ataque de forma mais rápida.
Apesar de ter assumido funções de treinador interino, tudo parece apontar para que Shalimov se mantenha no comando do FC Krasnodar até ao final da época, uma vez que para além dos bons resultados para já alcançados, goza de total confiança do presidente do clube Sergey Galitsky, também ele um verdadeiro apaixonado por futebol de ataque e um profundo conhecedor da realidade da modalidade na Rússia.
Shalimov teve a felicidade de, enquanto jogador, conviver com alguns dos melhores treinadores do velho continente e está agora do outro lado da barricada para fazer o papel, muitas vezes ingrato, de pai tirano, ao qual se recusava em tempos a obedecer, mas que agora não deixará certamente de colocar em prática se disso depender o sucesso da sua equipa.