1. Quem ficou por terra?
Como quase sempre em Portugal, fala-se mais das ausências do que dos chamados. Isto pode ser uma faca de dois gumes. Por um lado, significa que há muita qualidade e por onde escolher, sendo difícil chamar todos. É verdade. Mas por outro, há decisões que parecem menos acertadas.
Para mim, o maior escândalo está nos casos de Jota e de Pedro Gonçalves. Enquanto um tem vindo a arrasar na Liga Escocesa e, agora, na Liga dos Campeões (Jota foi o homem do jogo, ontem), o outro (Pote), a par de Rafael Leão, leva mais contribuições de golo (4G e 4A) do que o resto das escolhas ofensivas. Além disso, uma alternativa como Pedro Neto mostra estar muito longe do seu melhor nível.
Também Gonçalo Inácio merece minutos na equipa principal e nem aos sub-21 vai… Florentino é mais um jogador em excelente forma e podia subir para ganhar rotinas, não obstante o rendimento incrível de William Carvalho. Fala-se de rendimento e fala-se de “preparar o futuro”, mas quando surgem oportunidades para tal, mantém-se a tradição.