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Um pesadelo chamado Selecção Nacional

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Afinal como foi isto possível? Procuro encontrar razões e, sinceramente, não consigo encontrá-las. Ora vejamos:

O Rui Patrício bem que podia ter apanhado aquela grande penalidade, mas não o podemos culpar. Ele só gosta de brilhar nos penaltis quando é mesmo a sério, a eliminar. Porque aí é que tem a visibilidade de ser um dos melhores da Europa e torna-se mais fácil conseguir um grande contrato com grandes clubes como o Wolvephampton Wanderers FC.

Do Cédric não há nada a dizer. Com ele ninguém se lembra do Ricardo ou o Nélson Semedo: antecipa-se sempre primeiro aos adversários e no ataque naquelas correrias loucas ainda tem tempo para cruzamentos milimétricos para o Cristiano. Aquela mão? Ele não tem culpa de não estar ‘inchado’. Se andasse no ginásio como o Cristiano teria uns ombros mais salientes e a bola nunca lhe teria sequer ressaltado para o braço. Mesmo assim não era mão nenhuma. A ‘mão de Deus’ foi mão? E a ‘mão do Abel Xavier’? Então também esta não foi: ‘a mão de Cédric’.

Os nossos centrais coitados. Que culpa poderiam eles ter?

O Pepe não tem culpa dos anos passarem também por ele. Não tem culpa de jogar nesse tão competitivo campeonato turco. Mas terá ele culpa de já não andar de cabeça rapada? Com aquele cabelo mete medo a que avançados? Talvez por isso nem um amarelo tenha visto ainda neste Mundial, o que é inadmissível para um central com as suas credenciais.

Saudades do antigo look de mauzão do nosso grande Pepe?
Fonte: Seleções de Portugal

O Fonte esse muito menos culpa tem. Culpa de quê? De jogar (ou não) num clube lá para os territórios asiáticos onde só vão ver os jogos os chineses e o Fernando Santos? Culpa têm os que não apostaram nele nestes últimos tempos e assim em vez de temos uma fonte de líquido energético para a nossa defesa, temos uma Fonte de água turva, onde se torna impossível encontrar a qualidade do José que foi o central do Euro 2016.

O Guerreiro pode não ter estado a 100% como há dois anos, mas não culpem o homem. Ele só foi ultrapassado no jogo anterior umas quatro ou cinco vezes pelo marroquino que andava a alta velocidade naquele lado do campo. Afinal tão depressa que o homem corria que nem me lembro do nome dele. E depois quando existem aquelas bolas paradas mesmo ao jeito do seu pé esquerdo e metem o Ronaldo a marcar o livres? Como querem que ele reaja? Fica desmoralizado, cabisbaixo e quando volta a levantar a cabeça já o extremo adversário passou.

Tiago Ferreira
Tiago Ferreirahttp://www.bolanarede.pt
O Tiago é um apaixonado pela vida, pelas pessoas e também por tudo o que rodeia o desporto em geral e o futebol em particular. Assim, tenta expressar as suas emoções e vivências da melhor forma que julga conseguir fazê-lo: por palavras escritas.                                                                                                                                                 O Tiago não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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