Tribuna VIP: Euro Sub-21 – Portugal quer mandar num lago de «pequenos grandes tubarões»

    A Itália, também cinco vezes campeã desta categoria, apresenta um grupo muito compacto em solo esloveno. Sob o comando de Paolo Nicolato, a jovem Squadra Azzurra tem um grupo de centrocampistas bastante promissores, como o duo do Spezia Tommaso Pobega-Giulio Maggiore, o excecional Sandro Tonali do AC Milan e dois elementos da geração-2001, Nicolò Rovella (Genoa) e Samuel Ricci (Empoli). Para o ataque, há quatro pontas-de-lança para atacar a competição, de um lote no qual se destacam Patrick Cutrone, Gianluca Scamacca e Giacomo Raspadori.

    A anfitriã Eslovénia não possui um grupo de elevada experiência mas os centrais Žan Zaletel e Dušan Stojinović (ambos do Celje) podem aproveitar este palco para se mostrar, bem como o médio Timi Elsnik (Olimpija Ljubljana), o versátil extremo Aljosa Matko (Maribor) ou a promessa de golos Nik Prelec, da equipa Primavera da Sampdoria. Já a turma checa, orientada por Karel Krejci, entra com expectativas de poder surpreender, com nomes fortes para o meio-campo (um possível trio Ladislav Krejci, Michal Sadilek, Pavel Bucha desperta entusiasmo), embora registe baixas consideráveis (David Zima ou Alex Král vão jogar pela equipa principal e Adam Hlozek está de fora).

    Temos ainda o grupo C, que é aquele no qual surge a que é apontada por muitos como a principal candidata ao título nesta edição de 2021: a França. Sylvain Ripoll, selecionador gaulês, conta com um plantel de respeito para atacar um troféu que apenas por uma vez foi ganho pelos Bleus (e em 1988). O habitual titular do Leeds United, Illan Meslier, deve ser o dono da baliza e à frente pode ter como centrais Jules Koundé, Wesley Fofana, Ibrahima Konaté ou Benoit Badiashile. Coisa pouca, não é? Como se isso não bastasse, para a zona intermediária, há mais-valias como Boubacar Kamara (que também pode jogar como defesa-central), Aurélien Tchouaméni, Eduardo Camavinga, Mattéo Guendouzi ou Romain Faivre. E à frente, Amine Gouiri promete partir a loiça toda, num grupo que viu saltar de última hora elementos como Hossam Aouar e Moussa Diaby.

    Como adversários, os gauleses vão encontrar a Dinamarca, a Rússia e a Islândia. Os dinamarqueses contam nas fileiras com alguns talentos que vão marcar certamente uma geração nos principais campeonatos durante os próximos anos. Magnus Kofod Andersen, Anders Dreyer, Jesper Lindström ou Mohammed Daramy (que ainda atuam todos na Superligaen) podem sair altamente valorizados do Euro, bem como o guarda-redes Oliver Christensen e o imponente central Victor Nelsson.

    A equipa russa também possui qualidade, desde logo pela presença forte de jogadores já destacados no campeonato local. Ivan Oblyakov (CSKA Moscovo) e Nail Umyarov (Spartak Moscovo) prometem sustentar a equipa no meio terreno, com nomes como Shapi Suleymanov (Krasnodar), Denis Makarov (Rubin Kazan) ou Daniil Lesovoy (Dynamo Moscovo) a poderem fazer a diferença na zona mais adiantada do terreno. A Islândia vai certamente agarrar-se às botas do jovem prodígio Ísak Bergmann Jóhannesson, médio criativo que acabou de completar 18 anos e já foi uma das figuras do último campeonato sueco. O canhoto promete dar show durante a próxima semana, coadjuvado pelos dinâmicos Mikael Anderson (Midtjylland) e Jón Dagur Thorsteinsson (Aarhus).

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