5 nomes a acompanhar nesta fase de grupos:
Filipe Soares (Portugal/Moreirense): Um dos médios mais promissores do futebol nacional, pode vir a ser uma das surpresas na equipa de Rui Jorge. Autor de uma temporada majestosa em Moreira de Cónegos, já viu o nome associado a gigantes como o Sevilha ou o Mónaco. Médio dinâmico com bola e capaz de pressionar o adversário no momento defensivo, destaca-se pela fineza no passe e capacidade no transporte de bola, podendo também aparecer em zona de remate.
Armand Laurienté (França/Lorient): Chamado à última hora para substituir Moussa Diaby, o extremo formado no Rennes está a ser um dos principais destaques da recuperação do Lorient na Ligue 1. Corpulento mas ágil e com facilidade em soltar-se com fineza da marcação contrária, tem velocidade, técnica para romper em espaços mais curtos ou abertos e executa de forma primorosa na meia-distância (também em situações de bola parada).
Wahid Faghir (Dinamarca/Velje): Chega a este Europeu sem qualquer minuto pelos sub-21, o que não surpreende dada a tenra idade (17 anos). Atacante forte em termos físicos, é muitas vezes comparado a Zlatan Ibrahimovic. Com a devida distância face aos habituais exageros, exibe traços interessantes, como a potência de remate, técnica para se livrar de situações de aperto e capacidade de controlo de bola. Até pode não ser titular, mas deve somar alguns minutos.
Arsen Zakharyan (Rússia/Dynamo Moscovo): Saltou diretamente dos sub-17 russos para o escalão sub-21, fruto da época de excelência entre a segunda equipa e a formação principal do Dynamo, pela qual tem vindo a ganhar protagonismo (aposta mais frequente de Sandro Schwarz, recentemente). Sai bem no drible e encontra linhas de passe com facilidade, podendo jogar entre a direita e o corredor central. Veremos se vai ter minutos, mas se isso acontecer, pode muito bem brilhar.
Vitaly Janelt (Alemanha/Brentford): Mais uma prova do scouting acertado dos Bees. Chegou por menos de um milhão de euros do Bochum para jogar num candidato à subida à Premier League e depressa se impôs como titular no miolo, à conta da tremenda consistência em termos defensivos, a que alia um sentido de organização criteriosa com bola no pé e capacidade para se desprender em momentos esporádicos para a carreira de tiro. Estreou-se pela seleção de sub-21 precisamente na última fase de qualificação.
Artigo de opinião de Francisco Pinho Sousa
narrador e comentador ELEVEN
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