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Países Baixos 1-0 Portugal: Do sonho à realidade (mas com uma boa imagem)

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A CRÓNICA: PORTUGAL ENTROU A PERDER FRENTE À VICE-CAMPEÃ DO MUNDO, MAS ASSUSTOU A SELEÇÃO LARANJA NO SEGUNDO TEMPO

Dia histórico para Portugal no que ao futebol feminino diz respeito. Tratava-se da primeira vez que a equipa das quinas ia disputar um jogo numa fase final do Mundial, com as lágrimas de jogadoras como Jéssica Silva e Tatiana Pinto durante o hino a refletirem bem a emoção das jogadoras e do país antes do jogo. Fosse qual fosse o resultado contra os Países Baixos, seria um momento para desfrutar, depois de uma qualificação tão longa.

Depois de dez minutos iniciais em que a seleção lusa se apresentou personalizada, sem medo de pressionar alto, a seleção laranja criou duas situações de perigo, sendo que uma delas deu mesmo golo. Depois de Lineth Beerensteyn ter surgido na cara de Inês Pereira, com a bola a desviar em Diana Gomes e a passar pouco por cima da barra, foi Stefanie van der Gragt a cabecear com algum à-vontade ao segundo poste (13 minutos), com o VAR a confirmar o golo das neerlandesas, considerando que Jill Roord não teve interferência na ação de Inês Pereira, depois de a árbitra ter anulado o golo num primeiro instante.

De resto, o jogo estava equilibrado, faltando às portuguesas conseguirem definir melhor no último terço quando lá chegavam. E a dificuldade nas bolas paradas continuava, com Jill Roord a ficar em excelente posição para fazer o 2-0 aos 24 minutos, mas a cabecear por cima. Com mais de meia hora decorrida, o jogo só tinha praticamente estas oportunidades, mas com as movimentações das neerlandesas a criarem mais problemas defensivos às lusas do que o inverso. Aos 44 minutos, uma arrancada de Beerensteyn criou mais um problema para a defesa portuguesa, com a própria Beerensteyn a concluir a jogada com um remate ao lado.

Para a segunda parte, Portugal procurava apresentar outra imagem, com Jéssica Silva a rematar para fora depois de uma desmarcação nas costas da defesa adversária (ainda que lhe tenha sido assinalado fora de jogo). Na resposta, Danielle van de Donk apareceu com muito perigo, valendo Inês Pereira a evitar o 2-0. As navegadoras registaram pequenas melhorias da primeira para a segunda parte, com maiores tentativas de explorar a velocidade de Jéssica Silva e as laterais a subirem mais. E aos 67 minutos, Kika Nazareth veio a jogo, substituindo Dolores Silva, numa substituição de risco por parte de Francisco Neto.

À entrada para os últimos 15 minutos, o jogo continuava com pouca baliza, mas com as neerlandesas menos confortáveis no jogo em comparação com a primeira parte. Aos 82 minutos, a recém-entrada Telma Encarnação entrou na área pela direita, driblou uma adversária e obrigou van Domselaar à primeira defesa complicada da noite. Pese embora as melhorias na segunda parte, a equipa lusa acabou por não conseguir chegar ao golo, começando o Mundial com uma derrota pela margem mínima frente à vice-campeã mundial.

A FIGURA

Danielle van de Donk – É a faz-tudo desta equipa. A centro-campista do Olympique Lyonnais joga, faz jogar, pressiona, defende e ataca, fazendo tudo com muita qualidade. Contra Portugal, não marcou nem assistiu, mas voltou a deixar tudo em campo antes de sair.

O FORA DE JOGO

Primeira parte lusa – Individualmente, não se pode dizer que tenha havido uma jogadora lusa muito abaixo das restantes outras e que tenha contribuído para a derrota. Mas, apesar de estar a jogar contra a vice-campeã do mundo, Portugal jogou algo recuado na primeira parte, sem conseguir chegar à frente e criar perigo na baliza adversária. As melhorias na segunda parte criaram mais sustos ao adversário, lamentando-se que não se tenha conseguido fazer o mesmo no primeiro tempo.

Bernardo Figueiredo
Bernardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
O Bernardo é licenciado em Comunicação Social (jornalismo) na Universidade Católica de Lisboa e está a terminar uma pós-graduação em Comunicação no Futebol Profissional, no Porto. Acompanha futebol atentamente desde 2010, Fórmula 1 desde 2018 e também gosta de seguir ténis de vez em quando. Pretende seguir jornalismo desportivo e considera o Bola na Rede um bom projeto para aliar a escrita ao acompanhamento dos desportos que mais gosta.

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