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Portugal 4-0 Suíça: Um verdadeiro recital de futebol

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A CRÓNICA: PORTUGAL ATROPELA SUÍÇA E SOBE AO PRIMEIRO LUGAR DO GRUPO 2 DA LIGA DAS NAÇÕES

Após o empate na vizinhança, Portugal enfrentou a Suíça com o plano de construir a vitória e cimentar o seu lugar na Liga das Nações. Subestimar era um passo em falso e era, portanto, necessário entrar em máxima força para conseguir contrariar a corrente (dez vitórias suíças contra oito lusas).

Apesar de quase terem sido arrastados pela mesma em função do golo prematuro (depois anulado) de Seferovic, sentiu-se o despertar do gigante lusitano. O grito de uma nação que variava entre a qualidade ensurdecedora e a asfixia da eficácia. Tudo começaria num pontapé de livre de Cristiano Ronaldo: remate rasteiro, defesa de Kobel e recarga de William Carvalho para o fundo das redes (1-0). Após um recital coletivo de Portugal, segue-se uma autêntica jogada de laboratório concluída por CR7 (2-0). Quatro minutos depois, o míster inevitável concretiza o bis e soa-se o seu nome em todo o Estádio José Alvalade “Cristiano Ronaldo”.

Na segunda parte, dada a diferença no marcador, a partida acalmou bastante e observou-se um jogo mais tranquilo sem grande emoção e oportunidades de perigo. Ainda assim, aos 68´, João Cancelo teve direito a um momento de magia: fintou o guardião suíço com classe e marcou o quarto golo português, fechando um verdadeiro recital de futebol.

 

A FIGURA

Portugal x Suíça
Fonte: Bola na Rede

Cristiano Ronaldo – O míster inevitável. Numa das melhores exibições coletivas de Portugal nos últimos tempos, Cristiano Ronaldo, apesar de não ter conseguido o hat-trick, registou uma belíssima performance: dois golos, dois passes-chave e 93% de eficácia de passe, além de ter ajudado muitas vezes na construção de ataques rápidos.

 

O FORA DE JOGO

Portugal x Suíça
Fonte: Bola na Rede

Processo defensivo da Suíça – Ao longo da partida, em função também da sua linha defensiva subida, deram muito espaço e poder para Portugal crescer ofensivamente. Falharam, não foram devidamente competentes no plano defensivo e assim saem com uma goleada de 4-0.

 

ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

Nesta partida, Portugal voltou a apostar no habitual 4-3-3 e houve mudanças no 11 inicial desde o jogo com a Espanha: titularidade de Rui Patrício, Nuno Mendes, William Carvalho, Rúben Neves e Cristiano Ronaldo. Aproveitando a subida da linha defensiva suíça, Portugal sustentou-se em transições rápidas e movimentos de rutura nas costas dos defesas. Destaque para a exibição coletiva da Seleção com ótimas combinações em poucos toques. No panorama defensivo, verificou-se um 4-1-4-1 com Rúben Neves atrás de uma linha de quatro elementos que procuravam fechar linhas e limitar a primeira fase de construção do adversário.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Rui Patrício (7)

Nuno Mendes (8)

Danilo (7)

Pepe (7)

João Cancelo (8)

Rúben Neves (7)

William Carvalho (7)

Otávio (7)

Bruno Fernandes (6)

Diogo Jota (7)

Cristiano Ronaldo (8)

SUBS UTILIZADOS

Bernardo Silva (8)

Rafael Leão (6)

Matheus Nunes (5)

João Palhinha (5)

Ricardo Horta (5)

 

ANÁLISE TÁTICA – SUÍÇA

Perfilados em 4-2-3-1, a equipa de Murat Yakin entrou em campo com as linhas subidas (sobretudo a defensiva) com uma estratégia inicial de fazer subir os laterais Mbabu e Rodríguez para condicionar o progresso de Portugal pelos flancos, sempre que avançassem por estas zonas. Granit Xhaka e Sow eram os elementos do meio-campo mais recuados, seguindo-lhes uma linha de três: Lotomba-Shaqiri-Steffen. Haris Seferovic era o homem da frente.

 11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Gregor Kobel (6)

Ricardo Rodríguez (6)

Fabian Schar (5)

Frei (5)

Mbabu (6)

Xhaka (7)

Sow (6)

Jordan Lotomba (5)

Xherdan Shaqiri (6)

Renato Steffen (6)

Haris Seferovic (5)

SUBS UTILIZADOS

Remo Freuler (6)

Noah Okafor (6)

Breel Embolo (7)

Mattia Bottani (5)

Mario Gavranovic (5)

 

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Portugal

BnR: Boa noite míster. Antes de mais, parabéns pela vitória e pela excelente exibição. Acredita que as razões deste sucesso tenham passado pelos inúmeros movimentos de rutura a explorar o espaço nas costas dos defesas suíços devido à sua linha defensiva subida e por toda a qualidade coletiva nas combinações portuguesas?

Fernando Santos: Acho que fizemos uma circulação perfeita: jogar para dentro e virar rapidamente de flanco. A partir daí, a Suíça já estava meio desorientada, no sentido que se desequilibrou, e depois sim, as situações de exploração na profundidade apareceram com clareza. Ainda assim, houve a exceção dos primeiros 10 minutos em que tivemos dificuldades em encontrar o espaço certo na saída para depois podermos explorar a profundidade nas laterais e hoje conseguimos fazer.

 

Suíça

Não foi possível colocar questões ao selecionador da Suíça, Murat Yakin.

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

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