A CRÓNICA: SUBSTITUIÇÕES DE FERNANDO SANTOS VALERAM O EMPATE
Iniciou-se esta quinta-feira a terceira campanha da Liga das Nações para as seleções ibéricas, Espanha e Portugal, tendo calhado no sorteio um confronto entre ambas para dar início ao Grupo 2 da Liga A.
A seleção portuguesa contava com sete vitórias nos últimos nove jogos e viajou até Sevilha sabendo que nos últimos cinco jogos em casa, a contar para a Liga das Nações, a seleção espanhola apontou um total de 19 golos marcados.
Nos últimos três confrontos entre ambas, nenhuma conseguiu alcançar a vitória e um triunfo hoje, poderia motivar a equipa vencedora para as próximas jornadas.
O primeiro momento flagrante da partida surgiu no primeiro quarto do jogo, recebendo Rafael Leão a bola de frente para o guarda-redes, porém, enviou o esférico por cima.
A La Roja não facilitava e depois de ambos João Cancelo e Bruno Fernandes falharem a bola, Gavi combinou com Sarabia e este terminou o contra-ataque ao assistir Álvaro Morata para bater Diogo Costa. Estava inaugurado o marcador, vencendo a Espanha por 1-0.
Após o golo, os lusitanos não conseguiram dar uma resposta, sendo obrigados a fazer faltas consecutivas, originando um cartão amarelo para Bernardo Silva e João Moutinho.
Começando a segunda parte, Rúben Neves entrou para dar mais força ao meio-campo português e, pouco depois, Portugal conseguiu criar um ataque rápido através de André Silva e Rafael Leão, que Unai Simón defendeu.
Enquanto a seleção espanhola procurava refrescar a equipa, Fernando Santos procurava mudar a equipa no processo ofensivo ao colocar Cristiano Ronaldo, Gonçalo Guedes e Ricardo Horta.
Ricardo Horta entrou no minuto 72 e não tardou em provar uma substituição brilhante, pois no minuto 82 conseguiu mesmo concretizar o golo do empate após um excelente passe de João Cancelo.
Nenhuma das equipas conseguiu apontar mais nenhum golo e acabou por se tornar no quarto empate consecutivo das duas equipas.
O próximo desafio de Portugal é frente à Suíça no próximo domingo, em Alvalade, enquanto a seleção da Espanha se desloca à Chéquia no mesmo dia.
A FIGURA
Álvaro Morata se tornou o sétimo maior artilheiro da história da Espanha com 26 gols.
Fala dele! 😳🇪🇸 pic.twitter.com/EelikjUuVF
— Futebol On Fire 🔥 (@FutebolConecta1) June 2, 2022
Álvaro Morata – O avançado foi eficaz e eficiente na linha da frente. Deu bastantes problemas à defesa portuguesa, apontou um golo e poderia ter feito o segundo.
O FORA DE JOGO
Bruno Fernandes – O médio português teve uma exibição bastante aquém do habitual. Volta a não estar no seu melhor pela seleção e a titularidade começa a ser questionada.
ANÁLISE TÁTICA – ESPANHA
A seleção espanhola alinhou num 4-3-3, confiando numa construção de dois defesas centrais e optando por uma construção através dos laterais, que muito graças à qualidade do meio-campo, ligou bem à frente de ataque sem deixar grande hipótese de contenção para a equipa portuguesa.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Simón (6)
Azpilicueta (5)
Llorente (6)
Torres (6)
Alba (6)
Soler (6)
Busquets (6)
Gavi (6)
Torres (5)
Morata (8)
Sarabia (7)
SUBS UTILIZADOS
De Tomás (-)
Koke (-)
Olmo (-)
Llorente (-)
ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL
A seleção das quinas alinhou num 4-3-3, que não contava com o capitão Cristiano Ronaldo a titular. André Silva ou Bruno Fernandes bloqueavam a descida de Sérgio Busquets de modo a impedir a saída de bola pelo corredor central, forçando um passe pelas alas que estariam também obstruídas. Quando procurava sair com bola, a abordagem era semelhante à espanhola, porém nem sempre contavam com um jogador a descer e receber em semelhança a Busquets, confiando na distribuição dos centrais.
Na segunda parte, Fernando Santos percebeu que faltava a presença de um médio defensivo e substituiu João Moutinho por Rúben Neves.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Costa (5)
Cancelo (5)
Pepe (6)
Danilo (6)
Guerreiro (5)
Fernandes (4)
Moutinho (5)
Otávio (5)
Leão (6)
Silva (5)
Silva (5)
SUBS UTILIZADOS
Neves (6)
Guedes (-)
Ronaldo (5)
Horta (7)
M. Nunes (-)