Ucrânia 0-2 Irlanda do Norte: Apagão ucraniano desperta a alma britânica

    IRLANDA DO NORTE

    A Irlanda do Norte apresentou-se, como era expectável, de forma mais defensiva e a apostar no erro do adversário. Contudo, fê-lo de forma mais adiantada e agressiva em relação àquilo que seriam as pretensões de Fomenko. Ward e Dallas, nas alas, foram muito importantes na forma de jogar dos britânicos, que estiveram sempre muito seguros atrás, com Cathcart, McAuley e Jonny Evans como protagonistas, à frente do guardião McGovern.

    A Irlanda do Norte mereceu fazer a festa Fonte: UEFA
    A Irlanda do Norte mereceu fazer a festa
    Fonte: UEFA

    No meio campo, Steven Davis foi sempre um aditivo de inteligência e clarividência, organizando da melhor forma as ofensivas à baliza de Pyatov. Os norte irlandeses aproveitaram uma bola parada, batida de forma excecional por Norwood para a cabeça de McAuley, para chegar à vantagem já na segunda metade. Depois disso, uniram ainda mais as suas linhas e bloquearam a desinspirada seleção ucraniana. Jamie Ward e Dallas, que ficaram esgotados fisicamente, deram muita intensidade ao jogo e nunca deixaram que a equipa ficasse muito recuada. Na última jogada, McGinn apontou o segundo golo, contribuindo para um dia histórico da Irlanda do Norte. Nem foi preciso entrar Will Grigg em campo…

    Apesar de ter surpreendido por ter deixado de fora o avançado Kyle Lafferty, Michael O’Neill ganhou a aposta e entrou para a história do país, com a primeira vitória em fases finais de Europeus. Na última jornada, os norte irlandeses vão defrontar a Alemanha, tentando agarrar o sonho de chegar à próxima fase da competição.

    Notas dos jogadores:

    McGovern – 6

    Hughes – 6

    Cathcart – 6

    McAuley – 7

    Jonny Evans – 6

    Corry Evans – 6

    Steven Davis – 7

    Norwood – 7

    Jamie Ward – 6

    Dallas – 6

    Washington – 5

    McGinn – 5

    Magennis – 4

    McNair – Sem tempo

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    Diogo Janeiro Oliveira
    Diogo Janeiro Oliveira
    Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.