A CRÓNICA: SERVIÇOS MÍNIMOS CHEGARAM PARA ALCANÇAR A FINAL
Jogou-se no Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro, a primeira meia-final da Copa América, que opôs o Brasil e o Peru, num relvado que deixou muito a desejar em qualidade.
Ainda assim, a seleção canarinha entrou a todo o gás, tentando visar a baliza peruana sempre que possível, assumindo o favoritismo desde o primeiro minuto da partida. O Peru, por sua vez, e face à pressão exercida pela formação brasileira, limitou-se a defender e a tentar surpreender o adversário em contra-ataque, mas raras foram as vezes em que foram bem-sucedidos.
O Brasil mostrou-se mais forte e dispôs de várias oportunidades para marcar, mas Gallese, o guardião peruano, mostrou-se em grande nível ao evitar o primeiro tento da equipa da casa com várias excelentes intervenções. Ainda assim, o Brasil marcou mesmo, à passagem do minuto 35’, por intermédio de Lucas Paquetá, saindo para o intervalo em vantagem.
GOLAÇO! Lucas Paquetá recebe de Neymar e coloca a bola no fundo da rede para abrir o placar! 1×0 @cbf_futebol
🇧🇷 Brasil 🆚 Peru 🇵🇪#VibraElContinente #VibraOContinente pic.twitter.com/b7nqNDv7Wy
— Copa América (@CopaAmerica) July 5, 2021
Já no segundo tempo, registo para a boa entrada do Peru, que a correr atrás do prejuízo fez Ederson Moraes intervir pela primeira vez no encontro, ao minuto 50’, depois de um grande remate de Lapadula. O Brasil mostrou dificuldades de ligação entre setores, o que permitiu à seleção peruana ter mais bola e ser, consequentemente, mais perigosa. Ainda assim, a canarinha foi controlando as investidas ofensivas do Peru, que mostrou muita ineficácia na finalização.
Com este triunfo, o Brasil é o primeiro finalista desta edição da Copa América, ficando à espera do vencedor do confronto entre a Argentina e a Colômbia.
A FIGURA
🗣️ 💪 @LucasPaqueta97 #VibraOContinente #CopaAmérica pic.twitter.com/xJ4giiHFQn
— Copa América (@CopaAmerica) July 6, 2021
Lucas Paquetá – O médio brasileiro deu continuidade ao seu grande momento de forma, ao fazer o golo da vitória canarinha, à imagem do que tinha acontecido no encontro anterior frente ao Chile.
O FORA DE JOGO
🇧🇷 Brasil 1 🆚 0 Perú 🇵🇪
⏱️ 75’
⚽ 🇧🇷 Paquetá (34’)#VibraElContinente #VibraOContinente pic.twitter.com/rdoePnJcXt— Copa América (@CopaAmerica) July 6, 2021
Organização defensiva peruana – O Peru entrou em campo com uma dinâmica claramente defensiva, mas nem com isso conseguiu estancar o poderio ofensivo brasileiro.
ANÁLISE TÁTICA – BRASIL
A formação orientada por Tite apresentou-se num sistema tático base em 4-2-3-1, com Neymar a ser a principal referência ofensiva da equipa. Num encontro em que Everton Cebolinha foi titular na seleção canarinha, o Brasil dominou o encontro, principalmente no primeiro tempo, encostando por completo o adversário às cordas.
Já na segunda parte diminuíram o ritmo de jogo, mostrando também problemas de ligação intersectorial, o que permitiu ao Peru ter mais posse de bola. Ainda assim, controlaram com relativo à-vontade as investidas adversárias.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Ederson (6)
Danilo (7)
Marquinhos (6)
Thiago Silva (7)
Lodi (7)
Casemiro (7)
Fred (7)
Richarlison (7)
Paquetá (8)
Everton (6)
Neymar (6)
SUBS UTILIZADOS
Ribeiro (6)
Vinícius Jr. (6)
Fabinho (6)
Militão (6)
Douglas Luiz (-)
ANÁLISE TÁTICA – PERU
Os comandados de Ricardo Gareca alinharam num dispositivo tático base em 5-4-1, numa dinâmica claramente defensiva e de dar a iniciativa ao adversário, algo que foi notório na primeira parte. Essa postura extremamente defensiva custou caro ao Peru, que se viu em desvantagem ainda no primeiro tempo.
Já na segunda parte, efetuaram algumas alterações e a subida dos laterais permitiu-lhes ter mais homens na zona média, acabando por chegar mais facilmente ao meio-campo e à baliza do adversário. Ainda assim, não foram capazes de aproveitar as poucas oportunidades de que dispuseram.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Gallese (7)
Corzo (6)
Santamaría (6)
Ramos (6)
Callens (6)
Trauco (7)
Peña (6)
Tapia (7)
Yotún (7)
Cueva (6)
Lapadula (6)
SUBS UTILIZADOS
Garcia (6)
Lopez (6)
Lora (6)
Ormena (6)
Távara (-)
Artigo revisto por Joana Mendes