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Geórgia 0-1 Portugal: Valeu Diogo Costa

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Cabeçalho Seleção Nacional

Foi debaixo de um calor abrasador que Portugal venceu a Geórgia no jogo de estreia do Europeu de Sub19 pela margem mínima, averbando três pontos saborosos, de tão suados.

Portugal entrou mal no jogo. Raras foram as vezes em que, durante a primeira parte, a armada lusa conseguiu furar até à área da Geórgia. A passividade e a lentidão da progressão lusas eram gritantes e pactuavam com a forte pressão dos homens da casa sobre o portador da bola.

Depois de conquistada a bola por parte da equipa georgiana, o jogo agitava-se e ganhava ritmo ao “som” de uma ala direita irrequieta, constituída por Mali (lateral) e Arabidze (extremo), que não tinha pejo em acelerar a “batida” do encontro… e dos corações georgianos, aquecidos (para lá dos 34 graus que se faziam sentir no início do encontro) por uma esperança fundamentada nos lances gizados ou até concluídos por Arabidze – aos 5 minutos tentou o chapéu a Diogo Costa que, atento, tirou para canto. Ao intervalo, o empate não era lisonjeiro para a seleção portuguesa… mas quase.

Abdu Conte (esq) teve muito trabalho com Mali e Arabidze Fonte: UEFA
Abdu Conte (esq) teve muito trabalho com Mali e Arabidze
Fonte: UEFA

A segunda parte começou quase como a primeira. Desta vez, porém, o protagonista foi outro e por outra via – Chakvetadze, desde o meio assumia o papel de fonte criativa do ataque georgiano, que voltou a ter uma grande oportunidade a abrir a partida – isolado, ainda que desenquadrado com a baliza, Vila tentou a sorte, mas Diogo Costa fez bem a mancha.

A superioridade da Georgia permanecia, mas eis que surge um momento importante na partida. Chakvetadze saiu lesionado um minuto depois de Hélio Sousa decidir fazer entrar Dju para o lugar de Rafael Leão. Depois de o jogo se adaptar a este “transplante” de meio-campo, as coisas foram totalmente diferentes. Portugal passou a ter bola no meio-campo contrário e a fazer algo com essa posse. Sentia-se que algo de bom podia acontecer… e aconteceu. Aos 65 minutos, Rui Pedro ganha uma grande penalidade que se encarrega de executar com qualidade. 1-0 para Portugal.

O domínio luso manteve-se, e Rui Pedro esteve perto do bis, dois minutos depois de ter inaugurado o marcador, mas falhou a emenda de um cruzamento açucarado de Canté. Sentia-se que o 2-0 era uma questão de minutos. Não foi. Gedson Fernandes, já amarelado, teve entrada dura (mas necessária) e foi expulso. O jogador do Benfica aceitou a decisão (de louvar a reacção à exibição do cartão vermelho, impedindo, inclusivé, Dalot de a protestar). E Portugal sofreu um bocadinho até ao final, sobretudo quando Arabidze, de livre directo, obrigou Diogo Costa a brilhar… outra vez.

Até final, a Geórgia tentou, mas não conseguiu. Pode, porém, sair de cabeça erguida. Portugal só não esteve encostado às cordas durante 10 minutos, período em que marcou o único golo do jogo. Valeu Diogo Costa, valeu termos um guarda-redes que ganha jogos.

Foto de Capa: UEFA

Pedro Machado
Pedro Machado
Enquanto a França se sagrava campeã do mundo de futebol em casa, o pequeno Pedro já devorava as letras dos jornais desportivos nacionais, começando a nascer dentro dele duas paixões, o futebol e a escrita, que ainda não cessaram de crescer.                                                                                                                                                 O Pedro não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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