Habemus consistência defensiva

    O Mundial 2018 está mesmo aí à porta e a nossa equipa nacional já terminou a sua preparação para o mesmo. Numa caminhada que se iniciou em Braga, num particular frente à seleção da Tunísia, a nossa seleção revelou algumas fragilidades defensivas preocupantes que alertavam o nosso selecionador nacional para algumas afinações a fazer. Fernando Santos, um treinador bem conhecido por privilegiar sempre equipas com uma grande consistência defensiva, certamente saberia o que fazer e o teste seguinte prometia ser uma prova de “fogo” a sério para a defesa da seleção nacional portuguesa.

    A verdade é que os primeiros 15 minutos de jogo não deixaram um bom pronúncio para aquilo que havia restante ainda da partida. A nossa seleção nacional entrou nervosa, a falhar muitos passes e sem conseguir sair para a frente. Parecia uma questão de tempo até que a seleção belga se adiantasse no marcador, tal era o caudal ofensivo. No entanto, a equipa portuguesa, foi-se libertando do nervosismo e conseguiu dar uma nova face. Aquilo que se viu foi muito da seleção nacional que todos nós conhecemos do Euro 2016, sempre fechada e consistente lá atrás e a não sair endiabradamente para a frente, mas a optar antes por transições ofensivas rápidas que têm o objetivo de serem letais
    para o adversário. Se resultou em 2016 não vejo porque não continuar a apostar nesta estratégia.

    O resultado foi um empate 0-0 frente a uma Bélgica já com as suas armas todas, e nós sem a nossa principal arma, Cristiano Ronaldo. Claramente um resultado dentro daquilo que esta seleção de Fernando Santos nos tem vindo a habituar. Defensivamente a equipa esteve bastante melhor do que no jogo com a Tunísia e ofensivamente esteve mais apagada, mas diria que isso foi mais consequência do adversário do que propriamente por deficiência da nossa equipa nacional.

    A Seleção Nacional parece mais unida do que nunca
    Fonte: FPF

    A evolução era notória, ainda com poucos dias de trabalho, principalmente no aspeto defensivo, que assustou bastante o nosso selecionador no jogo com a Tunísia. Agora já com a estrela da nossa equipa integrada da comitiva, faltava ver como iria o jogo de Portugal melhorar com a presença de Ronaldo em campo, e se iríamos conseguir traduzir mais as situações de perigo em golo. O jogo com a Argélia foi excelente. Portugal não só dominou totalmente o jogo frente a um adversário que, apesar de não estar presente no Mundial 2018, tem as suas fortes armas, algumas delas bem conhecidas dos adeptos portugueses, como descobriu novas soluções para o jogo da nossa equipa.

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    Rui Pedro Cipriano
    Rui Pedro Ciprianohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido e criado no interior, na Covilhã, é estudante de Ciências da Comunicação, na Universidade da Beira Interior. É apaixonado pelo futebol, principalmente pelas ligas mais desconhecidas, onde ainda perdura a sua essência e paixão.                                                                                                                                                 O Rui escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.