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Polónia 2-3 Portugal: vencer sem sofrer não é mesmo connosco

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Portugal eliminou a Seleção Polaca nos quartos do último Europeu, mas teve de ser com recurso às grandes penalidades. Desde 2002 que a nossa Seleção não vencia a Polónia (4-0 no mítico Mundial da Coreia), e desde então já se disputaram quatro jogos: esse do Europeu (empate), mais dois empates (jogos de qualificação para o Euro 08’), e uma derrota por 2-1…

É com esse “saldo recente” que se perspetivou este embate a contar para a 3ª Jornada de uma prova bem atual: A Liga das Nações. Mesmo jogando fora, Portugal é sempre favorito diante uma seleção de menor nível. Contudo, uma Polónia que pede a desforra, e com Piatek, que brilha em Itália, e Lewandowski, nada é garantido à priori.

Logo após o apito inicial foi notória a superioridade portuguesa e a vontade de ter e jogar a bola. Uma seleção que se apresentou como personalizada, muitas caras novas, mas com provas dadas. Ficou bem elucidada a veemência das corridas na lateral direita por Cancelo, foi por ele que passou o primeiro lance de perigo do jogo. A Polónia mostrava-se interessada em disputar o jogo, e ia aparecendo através de lances de bola parada.

Foi dessa forma que os da casa se adiantaram no marcador: o jovem que se tem destacado através do Génova CFC, Piatek, salta mais alto que Cancelo, seu marcador direto no lance, e fatura. Fernando Santos apanhado de surpresa, mas certamente que esperava perigo no jogo aéreo…

Rafa, Pizzi e André Silva mostravam-se bastante em jogo e criavam sucessivos lances de perigo: logo após o golo polaco, Rafa é apanhado em fora de jogo quando estava na cara do golo; numa jogada de insistência de Cancelo, Pizzi e Rafa, respetivamente, veem o seu remate intercetado pelo bloco adversário… Não intercetado foi o encosto de André Silva para o golo. O sevilhano está de pé quente e voltou a marcar! Veio em bom momento, já que a superioridade portuguesa era bem notória, mas não transcrito no resultado. Rafa deu a volta quando faltava já pouco para o descanso: tira Fabianski do caminho, e ainda vê Glik fazer o favor de introduzir a bola na baliza! Ficou assim feito o 1-2, resultado justo ao intervalo.

As equipas voltaram ao terreno de jogo, bola a sair para Portugal. Da parte anfitriã, não regressou o lateral, Bereszynski, que cedeu o lugar a Kedziora. Com melhores individualidades, Portugal mantinha a estratégia: combinações entre Bernardo, Rafa, Pizzi e André Silva, coadjuvados por William, Mário Rui, e Cancelo, que iam insistindo em furar pelo meio. Mas foi a Polónia a tentar primeiro na segunda parte: Zielinski, à meia distância, fica perto do alvo. Mas o talento português sobressaía, e Bernardo amplia para 3-1. Com naturalidade, diga-se, já que numa incursão da direita para o meio, uma das peças fundamentais do Manchester City FC fez um excelente golo, o guarda redes nada pôde fazer…

Bernardo atira para o 3-1
Fonte: UEFA

Portugal, paulatinamente, ia-se mostrando menos intenso e viu a Polónia reduzir… Blaszczykowski, o único a falhar na decisão de grandes penalidades no Euro 2016, de primeira, dispara e Patrício sem meios de evitar o segundo polaco… Os comentadores reiteram que a bola já tinha transposto a linha de fundo, ou seja, com recurso ao videoárbitro, o lance seria invalidado…

Com este golo o jogo ficou mais animado, ânimo esse incutido, claramente, pelos presentes na bancada! Mas foi Renato quase a sentenciar o jogo: ultrapassou Fabianski mas não conseguiu enganar Kedziora, que alivia para canto. Portugal controlava o jogo, agora com bola, sem tanto o recurso à expetativa pela iniciativa adversária. Renato deu ali uma frescura no espaço intermédio que Pizzi já não dava.

O recém-entrado, Bruno Fernandes, também poderia ter elevado a contagem para os 2-4, porém, após passe de André Silva e sem guarda redes na baliza, atira por cima…. Foi a última grande oportunidade de golo do jogo.

Um jogo que, no final fica visto como fácil ou tranquilo, poderia muito bem não o ser. Portugal tende a facilitar em vários momentos do jogo, que podem dificultar a busca de um resultado ideal. Ao fim ao cabo, Portugal passa no teste e já vão seis pontos em dois jogos neste grupo A da Liga das Nações!

Polónia: Fabianski, Bereszynski (Kedziora 46’), Glik, Bednarek, Jedrzejczyk, Zielinski, Krychowiak, Klich (Blaszczykowski, 63’), Kurzawa (Grosicki, 64’), Piatek, Lewandowski;

Portugal: Patrício, Cancelo, Pepe (C), Ruben Dias, Mário Rui, William, Pizzi (R. Sanches, 74’), Ruben Neves, Rafa (Danilo Pereira, 84’), Bernardo (Bruno Fernandes, 90’), André Silva.

Diogo Fresco
Diogo Frescohttp://www.bolanarede.pt
Fã de um futebol que, julga, não voltará a ver, interessa-se por praticamente tudo o que envolve este desporto, dando larga preferência ao que ocorre dentro das quatro linhas. Vibra bastante com a Seleção Portuguesa de Futebol.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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