Sub21 – Portugal 2-0 Sérvia: Começámos com o pé direito

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    O Estádio Bydgoszcz recebeu o jogo de estreia da seleção nacional no Campeonato Europeu de sub-21 frente à Sérvia, também ela a realizar o seu primeiro jogo na competição. Finalista vencida na edição de 2015, a equipa das quinas iniciou a caminhada neste campeonato, onde se assume como uma das seleções favoritas à sua conquista. Já a Sérvia, com Zivkovic de início, procura este ano uma prestação melhor na prova, depois de há dois anos não ter conseguido mais do que o último lugar do seu grupo.4

    Nos primeiros minutos da partida foi Portugal a demonstrar mais vontade em praticar um melhor futebol, ao apostar em combinações ao primeiro toque e num futebol apoiado, enquanto que os sérvios iam procurando verticalizar mais o seu jogo, principalmente através do benfiquista Zivkovic, jogador de maior talento da formação balcã.

    O primeiro lance de perigo no jogo foi protagonizado pelos portugueses, que aos cinco minutos enviaram uma bola ao poste por Rúben Neves, após um livre à entrada da área. No entanto, e contrariamente ao que este lance prometia para o resto da primeira parte, raras foram as restantes ocasiões de perigo para os lusos, que depois permitiram aos jogadores da Sérvia que se fossem aproximando com mais frequência da baliza defendida por Bruno Varela, embora nunca com grande perigo, à exceção da bola enviada ao lado da baliza por Djurdjevic, ao qual foi concedido muito espaço por parte da defensiva portuguesa.

    Face a esta ausência de grandes oportunidades não se esperava que o golo aparecesse, o que não se confirmou. Aos 37 minutos, Podence, após passe de Diogo Jota, com o seu grande poder de explosão e velocidade conseguiu encontrar espaço nas costas da defesa sérvia e cruzou para a área, onde o guardião Milinkovic-Savic defendeu incompletamente e fez a bola encontrar a cabeça de Gonçalo Guedes, que só teve de atirar a contar para o fundo das redes. Estava feito o primeiro golo da seleção portuguesa, que chegou ao intervalo ainda em vantagem.

    No início da segunda parte, nota para a entrada de Bruma para o lugar de Diogo Jota na equipa portuguesa e para a substituição de Cavric por Plavsic na Sérvia.

    Nos primeiros minutos do segundo tempo claramente notável a tentativa de reação por parte da seleção comandada por Lalatovic, num momento em que o jogo estava mais aberto e eram concedidos mais espaços por ambas as equipas, e consequentemente eram criadas mais oportunidades de golo para os dois lados, como por exemplo, a mais clara, para Grujic, que sem marcação falhou o alvo, na melhor chance para marcar até ao momento. Apesar dos espaços existentes devido à maior aposta ofensiva dos sérvios e dos riscos defensivos a que se sujeitaram, Portugal não ia conseguindo aproveitá-los da melhor forma, mesmo com jogadores de qualidade como Bruma e Iuri Medeiros, e era a Sérvia quem ia criando sempre mais perigo, á exceção de um lance com Iuri Medeiros, que isolado em frente ao guarda-redes.

    Apesar do maior perigo criado pela Sérvia, foi Portugal que marcou mais um golo aumentando a sua vantagem para dois golos, aos 88 minutos, por intermédio de Bruno Fernandes, após um grande passe de Renato Sanches, que começara o jogo no banco de suplentes.

    O jogo terminou praticamente com este golo. Portugal dominou na primeira parte, tendo sido a Sérvia a dominar a segunda. Valeu a eficácia num jogo em que ela era necessária e Portugal conseguiu assim a primeira vitória na competição, no primeiro jogo. O que se viu hoje é o que se pede para os próximos jogos – vitórias. Só assim Portugal conseguirá chegar ao seu objetivo. Para já, começamos bem.

    Foto de Capa: Seleções de Portugal

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    Nuno Couto
    Nuno Coutohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido no seio de uma família portista, o Nuno não podia deixar de seguir o legado e faz questão de ser um membro ativo na ação de apoiar o seu clube, sendo presença habitual no Estádio do Dragão, inserido na claque Super Dragões. Para ele, o futebol é quase uma terapia, visto que quando está a assistir a algum jogo se esquece de todos as preocupações. Foi futebolista federado, mas acabou por entender que o seu papel era fora das quatro linhas, e também para seguir os estudos em Novas Tecnologias da Comunicação.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.