Portugal, eles não estão no nosso nível!

    É necessário sermos honestos, Portugal não é uma selecção ganhadora e por muito que me custe dizer isto (porque sei o valor e potencial que temos tido ao longo dos anos) sinto que é a verdade. Porém temos de deixar o passado onde está e virarmo-nos para o futuro. Ganhar a Taça das Confederações significa que o Euro não foi só sorte de principiante e que de facto existe valor e consistência nesta selecção. Qualidade não nos falta, muito menos mentalidade, porém há algo que precisamos: cultura ganhadora.

    De modo a criar essa tal cultura ganhadora numa equipa é necessário trabalhar para isso. Portugal tem uma equipa relativamente jovem e muitos desses “jovens” serão os jogadores do futuro (sim, o Ronaldo não vai durar para sempre) que irão carregar Portugal durante os próximos anos e estes precisam de ter uma cultura de vencedor, de modo a que cada jogador que, futuramente, vista a camisola da selecção das quinas, saiba que o mínimo já não são os oitavos mas sim vencer a competição.

    Fonte: FIFA
    Fonte: FIFA

    Concluo com uma frase do grandíssimo poeta e escritor chileno Arturo Vidal que, no meio de tanta iluminação, disse o seguinte: “Já disse ao meu colega de equipa Joshua Kimmich que nos vemos na final”.- Vidal, em política, quando há um problema tu vais na direcção do problema e não te afastas dele. A frase é extremamente apelativa para qualquer jornal, revista, estação televisiva ou discurso do Nobel da Literatura mas foge da verdade concreta que é: “Chile, Alemanha e México vocês não estão no nosso nível” (assinado- Portugal).

    Confiança, Portugal.

    Confiança!

    Foto de Capa: FIFA

    artigo revisto por: Ana Ferreira

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    Martim Silva
    Martim Silvahttp://www.bolanarede.pt
    Martim Silva gosta de futebol pelo jogo que é e não pelas polémicas que este alimenta. Nascido em Lisboa mas crescido em Macau, passou a olhar para o futebol com olhos de ver quando viu José Mourinho e o Internazionale F.C. a fazerem história, derrubando tudo e todos. Fã de futebol ofensivo, apoiado, defensivo, fechado e de todos os génios que fazem parte do desporto rei (excepto Christophe Dugarry).                                                                                                                                                 O Martim não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.