CAN 2017: Quartos de Qualidade

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    O momento das grandes decisões em relação à futura seleção vencedora do CAN’17 já começou, com oito países a ambicionarem atingir a glória no torneio mais importante do continente africano – Camarões, Burquina Faso, Senegal, Tunísia, República Democrática do Congo, Marrocos, Egito e Gana –,  antevendo-se uma disputa bastante renhida para decidir quem é que conquista a 31.ª edição da Taça das Nações Africanas. Com quatro jogos de elevadíssima qualidade e suspense, nas próximas linhas darei conta daquilo a que se assistiu nos jogos dos Quartos-de-final.

    O 1.º jogo dos Quartos opôs as seleções da Burquina Faso, treinada pelo português Paulo Duarte, e da Tunísia. Antes do início da partida, a atribuição do favoritismo a uma das seleções parecia uma tarefa difícil de ser executada, devido ao valor semelhante entre ambos os conjuntos.

    Numa 1.ª parte, onde o objetivo de jogo foi mais defender do que atacar, a nota de destaque vai para o tremendo espetáculo que os adeptos proporcionaram nas bancadas, impedindo que a partida entrasse num ritmo não tão entusiástico. Já na 2.ª parte, houve mais ousadia dos dois lados, devido à ambição de marcar o primeiro golo do encontro e, por conseguinte, controlar o percurso do jogo, embora com uma tremenda falta de acerto na hora de finalizar.

    Quando já se começava a prever que seria necessário ir a prolongamento para desatar o teimoso 0-0, eis que surge Aristide Bancé (81’) para inaugurar o marcador e dar a liderança da partida à Burquina Faso. Como seria de expectar, os tunisinos partiram em busca do golo do empate, embora a esperança da Tunísia tenha sido estagnada aos 85´, devido ao golo de Prejuce Nakoulma. Com o 2-0 final, a seleção d’Os Potros (alcunha da seleção da Burquina Faso) garantiu o acesso à Meia-final do torneio.

    Burkina surpreendeu a Tunísia e apurou-se para as meias-finais da CAN Fonte: CAN
    Burkina Faso surpreendeu a Tunísia e apurou-se para as meias-finais da CAN
    Fonte: CAN

    O encontro entre o Senegal e os Camarões primou-se pelo equilíbrio e respeito mútuo entre os conjuntos. Num jogo entre duas seleções que podiam perfeitamente disputar a final de dia 5, houve oportunidades de golo para ambos os lados, contudo, com o Senegal a dispor das ocasiões mais flagrantes para levar de vencida os Camarões nos 90’.

    Com o 0-0 verificado no final do tempo regulamentar, foi necessário recorrer ao prolongamento para se encontrar a  segunda seleção semifinalista do CAN´17. Na 1.ª parte do prolongamento, a seleção camaronesa esteve pertíssimo de desempatar o jogo aos 104’ mas o guarda-redes senegalês, Abdoulaye Diallo, levou a melhor sobre os avançados dos Camarões. Nos segundos 15’ do prolongamento, não se verificou alterações no marcador e teve de se recorrer à marcação de grandes penalidades para se apurar o vencedor da partida e, aí, a vitória sorriu aos Camarões (4-5 no final da marcação das grandes penalidades), com Vincent Aboubakar a ser o herói dos camaroneses, ao marcar o quinto e decisivo penalty, após Sadio Mané ter falhado o último dos senegaleses.

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    Guilherme Costa
    Guilherme Costahttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme é licenciado em Gestão. É um amante de qualquer modalidade desportiva, embora seja o futebol que o faz vibrar mais intensamente. Gosta bastante de rir e de fazer rir as pessoas que o rodeiam, daí acompanhar com bastante regularidade tudo o que envolve o humor.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.