
O Campeonato de Andebol 1 prepara-se para uma nova temporada repleta de expectativa. O mercado foi ativo, sobretudo entre os três grandes, mas também em equipas que procuram surpreender.
Mais do que apenas nomes, cada reforço traz consigo uma promessa de elevar o nível competitivo de uma liga que tem vindo a ganhar maior projeção internacional.
Por isso mesmo, o Bola na Rede apresenta cinco jogadores que, pela qualidade, contexto e impacto esperado, podem ser decisivos na época que agora arranca.
1. Pol Valera (FC Porto) – A batuta catalã para organizar o ataque
O FC Porto volta a apostar forte e a chegada de Pol Valera é um sinal claro dessa ambição. Vindo do Barcelona, o central espanhol traz não apenas talento individual, porém também a escola de um dos maiores clubes do mundo. Valera destaca-se pela visão de jogo, pela capacidade de ditar ritmos e por um remate exterior inesperado.
Para o andebol nacional, Velera representa um salto de qualidade: é um jogador habituado a jogar sob pressão, em palcos como a Liga dos Campeões, e que pode dar aos dragões o controlo e maturidade necessários para disputar todos os títulos.
2. Linus Persson (FC Porto) – O poder físico do Norte da Europa
Ainda nos azuis e brancos, o lateral-direito sueco Linus Persson acrescenta um perfil diferente: potência e experiência. Aos 31 anos, chega numa fase de maturidade, após passagens por clubes de relevo na Suécia e Dinamarca.
Persson é conhecido pelo remate forte de meia distância e pela intensidade defensiva. Num campeonato onde os duelos físicos são cada vez mais determinantes, pode ser o complemento ideal para um FC Porto que procura diversidade de soluções ofensivas.
Mais do que números, o que traz é fiabilidade — um jogador em quem o treinador pode confiar em qualquer momento da partida.
3. Emil Berlin (Sporting CP) – Juventude e margem de progressão
O Sporting, por sua vez, aposta em sangue novo. Emil Berlin, lateral-direito sueco de 24 anos, chega do IK Sävehof com estatuto de promessa já afirmada no seu país. Como características, destacam-se a rapidez, a intensidade e versatilidade. Berlin é capaz de assumir responsabilidades ofensivas, mas também de trabalhar para a equipa.
O grande desafio será adaptar-se à exigência de um clube que entra em todas as competições para ganhar. Se corresponder, pode tornar-se uma das revelações do campeonato e uma das caras do futuro dos leões. A sua contratação mostra também a visão estratégica do Sporting, misturar experiência do núcleo duro com jovens que podem evoluir.
4. Pedro Portela (Águas Santas) – A voz da experiência em terreno maiato
O regresso de Pedro Portela ao campeonato português é muito mais do que um simples reforço. É um símbolo do peso da experiência numa liga que precisa de referências nacionais. Depois de anos no Sporting e no estrangeiro, o internacional português escolhe agora o Águas Santas para dar continuidade à carreira.
O impacto esperado vai além do rendimento em campo: Portela traz liderança, conhecimento tático e a capacidade de ensinar os mais jovens. Para um clube tradicionalmente formador, a sua presença pode ser fundamental para manter a equipa competitiva e, quem sabe, sonhar com algo mais.
5. Mikita Vailupau (SL Benfica) – O goleador que promete incendiar o ataque encarnado
No Benfica, a aposta recai sobre Mikita Vailupau, ponta-direita internacional bielorrusso com passagens de peso, nomeadamente pelo Veszprém, um dos gigantes do andebol europeu. É um finalizador nato, com capacidade de decidir jogos nos momentos mais quentes.
A sua chegada dá às águias uma solução ofensiva de primeiro plano, ao nível do que se exige num clube que procura afirmar-se tanto a nível nacional como europeu. Vailupau é também um jogador experiente em competições de elite, o que pode ser decisivo para dar um salto qualitativo ao Benfica.