FRANÇA X ALEMANHA
Com 6 vitórias em 6 jogos, a França tem feito jus ao estatuto de eterna favorita a conquistar o Campeonato do Mundo. É recordista, com 6 títulos e está em pé de igualdade com a Dinamarca e a Suécia na vanguarda da luta pelo título. Do outro lado, está uma equipa da Alemanha que foi capaz de se superiorizar a seleções como o Catar, Sérvia e Países Baixos. Lutou ainda até aos últimos minutos por uma vitória frente aos noruegueses, mas o cartão vermelho mostrado a Luca Witzke na parte final da partida influenciou o resultado quando os germânicos estavam em vantagem.
O histórico entre as duas seleções é um equilíbrio total: em 32 partidas, 14 vitórias francesas e 14 vitórias alemãs. A nível tático, o ataque da França caracteriza-se por uma ofensiva com dois pivôs, com um jogador fixo na posição e outros a ocupar a posição por alguns segundos. No eixo defensivo a aposta gaulesa é num alinhamento em 6-0 moderno, com alguma alternância com o 3-2-1, usado (por exemplo) frente à seleção do Montenegro.
Já no que a nomes diz respeito, Dika Mem, central, tem sido a principal figura dos franceses neste Campeonato do Mundo, ao servir de abono para a ofensiva gaulesa. Nédim Remili também tem vindo a demonstrar uma grande forma, nomeadamente nas partidas frente a Polónia e Espanha. Na França, também joga um dos melhores guarda-redes do torneio: Vincent Gérard.
Os germânicos apostam numa ofensiva “standard”, com uma aposta nos passes rápidos, em cruzamentos entre laterais e central, bem como nos remates a cerca de 9 metros da baliza. Já a nível defensivo, os alemães são mais versáteis, com uma ligeira tendência para o 6-o moderno, mas optando por um 5-1 ou até por um 3-3 (como no jogo frente à Noruega) quando o jogo é fisicamente mais exigente.
As maiores da figura da equipa são o central de 23 anos, Juri Knorr que se destaca pelo seu remate rápido na zona dos 9 metros e pela sua capacidade de distribuir jogo. O guarda-redes, Andreas Wolff, também é uma das maiores figuras desta seleção.
SUÉCIA X EGITO
Os suecos jogam em casa, com um registo perfeito até ao momento. 6 vitórias em 6 jogos, a última frente a Portugal para ditar o final da campanha portuguesa. A campeã europeia é uma das grandes favoritas a ganhar o Mundial, para meter fim ao jejum de 23 anos na competição. Tudo condições para um ambiente hostil para o Egito, que chega depois de perder o primeiro lugar do grupo IV da “Main Round” para a Dinamarca, numa partida em que a equipa africana entrou com o pé esquerdo.
O ataque da Suécia tem uma abordagem estandardizada com apenas um pivô, mas com esse jogador a assumir uma postura muito móvel entre os defesas adversários, enquanto os laterais e o central tentam irromper pelo meio do bloco oposto, levando a movimentações que podem abrir espaço nas pontas. Já na defesa, os suecos tendem a jogar num 3-3, à semelhança do que a Alemanha fez frente à Noruega.
A nível individual, o lateral esquerdo, Eric Johansson é o melhor marcador da seleção no torneio até ao momento e Lucas Pella, ponta esquerda é uma das outras figuras de maior destaque na seleção helvética.
Já o Egito aposta num ataque com dois pivôs, em que um dos pontas se movimenta para o interior, com vista a colocar pressão nos centrais. Já na defesa, os egípcios apostam mais num 3-3. Na formação africana, as maiores figuras são o Yehia El-Deraa, central e melhor marcador, assim como os laterais Mohsen Ramadan e Ali Zein.