Já a nível defensivo, as formações alternavam de sistema, ora utilizavam o 6:0, ora colocavam em prática o 5:1, valendo-se de jogadores muito móveis na posição de defesa avançado, como é o caso de Pedro Seabra e Belone Moreira no lado encarnado, e de Pedro Solha no lado do Belenenses.
Como balanço, fica uma imagem muito positiva dos dois conjuntos.
Por um lado, as “águias” justificaram da melhor forma tanto o regresso de Francisco Pereira (cedido ao Madeira Sad) como a contratação do internacional Sérvio, Petar Djordjic, que foi o melhor marcador da partida ao somar sete golos na conta pessoal.
Note-se, que para além deste internacional o Benfica contratou ainda outros três atletas de altíssimo nível, como é o caso do dinamarquês Toft Hansen (pivô), do espanhol Carlos Medina (lateral) e do angolano Romé Hebo (central), aumentando ainda mais a sua competitividade interna, com vista à consagração do principal título do andebol nacional.
Já a formação de Belém, com um orçamento substancialmente inferior, mostrou que tem o que precisa para atacar o 4º lugar da prova. O entrosamento entre os atletas mais experientes, como Bruno Moreira, Nelson Pina e Pedro Solha, com atletas mais jovens irá ser, de certo, uma arma muito válida para almejarem os demais objetivos propostos.
De ressalvar ainda, que é já este mês que inicia o campeonato nacional de andebol, sendo que ambas as equipas se deslocam até o norte do país, dia 31. No caso do Benfica para defrontar o ISMAI e no caso do Belenenses para defrontar o ABC.