Doha Diamond League: O que esperar?

    6. Salto em Comprimento (F)

    Caterine Ibarguen (COL) foi a atleta IAAF do ano em 2018 e parece que em 2019 irá procurar manter a mesma estratégia de conciliar o Salto em Comprimento com a “sua” disciplina, o Triplo Salto – tendo no ano passado vencido o troféu de Diamante nas duas disciplinas! Pelo menos, inicialmente, parece ser esse o plano, uma vez que marcará presença nesta prova de Doha. Também estará presente a norte-americana Tianna Bartoletta (7.17 de marca pessoal) que procura esquecer uma péssima temporada de 2018 (para os seus padrões).  Como Ibarguen é a campeã olímpica do Triplo e Bartoletta é a campeã olímpica do Comprimento, iremos assistir a um duelo entre duas vigentes campeãs olímpicas, o que não é algo que se vê todos os dias. Maryna Bekh-Romanchuk (UKR), Prata nos Europeus de Berlim, estará presente, assim como uma forte dupla britânica – ambas com melhores pessoais acima dos 7 metros – composta por Lorraine Ugen e Shara Proctor, esta que foi Bronze em Berlim.

    5. 1.500 metros (M)

    O duelo Cheruyot-Manangoi terá mais um round em Doha
    Fonte: IAAF

    Também um dos duelos mais interessantes da temporada passada foi este entre dois quenianos nos 1.500 metros. Elijah Manangoi (KEN) é o atual campeão mundial, nuns campeonatos em que Timothy Cheruiyot (KEN) foi prata. Ainda a seguir a esses Mundiais, Cheruiyot bateu Manangoi na final da Liga Diamante 2017 e tal voltou a acontecer em 2018, ainda que Manangoi tenha batido Cheruiyot nos Jogos da Commonwealth e nos Campeonatos Africanos. Se a isso juntarmos vários meetings, em que Cheruiyot bateu Manangoi, percebemos que o nível entre os dois é muito equiparado, sendo impossível apontar um favorito. Elijah terá ainda a companhia do seu irmão mais novo George Manangoi (KEN), o campeão mundial júnior da distância, numa prova que ainda contará com a participação de dois ex-campeões mundiais indoor: Ayanleh Souleiman (DJI) e Abdelaati Iguider (MAR), que também já conquistou medalhas ao ar livre em Mundiais e Jogos Olímpicos.

    4. 100 metros com barreiras (F)

    https://www.youtube.com/watch?v=jLECSzk6cc0&t=71s

    É invariavelmente uma prova que consta nos nossos destaques e tal é incontornável, tal a amplitude de atletas de elevada qualidade existentes no momento. Em Doha, o elenco será encabeçado pela campeã olímpica Brianna McNeal (USA), que este ano procurará voltar a ser campeã mundial 6 anos depois (foi Ouro em Moscovo). Sem barreiras correu já neste ano um recorde pessoal, mas esta será a sua primeira prova na sua disciplina, depois de ter conquistado o Diamante em 2018. As norte-americanas trazem ainda mais 3 atletas, incluindo Sharika Nelvis – 12.34 de recorde pessoal – e Christina Clemons (antes de casada era Manning), que foi Prata nos Indoor de Birmingham (60 metros com barreiras). A Europa faz-se representar pela sua campeã, a jovem Elvira Herman (BLR) e a ex-campeã olímpica Danielle Williams (JAM) também estará presente, depois de um muito positivo 2018, onde bateu o seu recorde pessoal e venceu a Continental Cup. Por último, referir duas grandes promessas que residem nos EUA, mas que representam a Nigéria e Porto Rico, Tobi Amusan – vencedora dos Jogos da Commonwealth – e Jasmine Camacho-Quinn, que ainda como universitária, foi a 3ª mais rápida no mundo em 2018, com 12.40. 

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    Pedro Pires
    Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.