Eles “confiaram no processo” e cada vez mais pessoas começam a perceber porquê. Os Sixers foram alvo de chacota durante os últimos anos pelas más equipas que possuíam, à procura de escolhas no draft, mas são muitos os que gostavam de chegar ao dia de hoje na pele da equipa de Philadelphia, no que ao futuro diz respeito. Com Embiid, Simmons (ainda por estrear na NBA) e Saric, faltava um base com capacidade para colocar esta orquestra em ação. E a troca com os Celtics neste fim-de-semana foi o passo natural. Os Sixers vão escolher Markelle Fultz, o jogador mais talentoso do draft e logo para a posição onde mais precisavam. Os Lakers estão mais atrasados na montagem da sua equipa para o futuro, mas têm este ano uma excelente oportunidade para avançarem uns anos. Não é surpresa que os Lakers querem Paul George (e que George está inclinado para os Lakers) e Lonzo Ball, a mais que provável escolha dos Lakers neste draft, pode abrir portas ao negócio. Com Ball na equipa, os Lakers poderiam usar D’Angelo Russell como moeda de troca no negócio de Paul George e começar a construir uma equipa de respeito e com prespetivas de futuro, comandada pelo base de UCLA.

Fonte: FIBA
Os Celtics trocaram a primeira escolha com o principal intuito de abrirem algum espaço salarial para Hayward. Ou Griffin. Ou George. Ou Butler. A um destes, os Celtics poderão acrescentar um extremo marcador de pontos para complementar também Isaiah Thomas, deixando Jaylen Brown a crescer na sombra. Josh Jackson vinha sendo o nome mais apontado a Boston mas, em princípio, será Jayson Tatum o escolhido. O extremo de Duke oferecerá pontos a uma equipa que precisa deles para dar o passo seguinte. Quem poderá beneficiar (e muito) com a escolha de Tatum pelos Celtics serão os Suns. A equipa de Phoenix gosta bastante da versatilidade e capacidade nos dois lados do campo de Josh Jackson para formar uma boa dupla com o marcador de pontos Devin Booker e, caso Jackson se encontre disponível aquando da vez dos Suns, a decisão será fácil de tomar.