Houston Rockets | Do oitenta ao oito… de olho no oitenta

13 de janeiro de 2021:

O dia em que os Houston Rockets deixam de ser considerados candidatos ao troféu “Larry O’Brien”.

A franquia da NBA finalmente havia atendido o pedido do base James Harden e trocou-o para os Brooklyn Nets por Victor Oladipo, Dante Exum, Rodion Kurucs – três escolhas na primeira ronda, em drafts futuros, e quatro trocas de escolha, em drafts futuros, dos Nets.

Os Rockets seguiam com olho nos playoffs, com um registo positivo, até à lesão do melhor jogador da equipa, Christian Wood. Seguir-se-ia um mês e meio de derrotas consecutivas na fase regular da liga; um total de vinte.

Consequentemente, passaram de candidatos aos playoffs para candidatos a pior recorde da liga, o que acabou por se confirmar com o terceiro pior recorde da história dos Rockets (17-55).

O futuro da franquia seria determinado na lotaria do draft 2021 – ou assegurariam uma escolha no top 4 ou a reconstrução da franquia duraria bastante mais tempo.

O destino assim decidiu que os Rockets assegurassem a escolha nº2 do draft 2021, escolha que viria a tornar-se em Jalen Green, um dos jovens mais cobiçados do último draft.

A franquia parte assim para a próxima época com um dos melhores núcleos jovens do campeonato.

Espera-se que nomes como Jalen Green, Kevin Porter Jr, Kenyon Martin Jr, Alperen Sengun, Usman Garuba, Josh Christopher, entre outros, tenham bastantes minutos nesta próxima temporada, dado que a prioridade da equipa será desenvolver os jovens sem qualquer tipo de expetativas.

Por um lado, caso “lutem” pela primeira escolha do draft de 2022, serão uma peça muito valiosa nos próximos anos da franquia, já a juntar ao lote referido.

Por outro lado, caso consigam lutar pelo play-in/playoffs, já demonstram ser material de playoffs, tendo em conta a idade também, já que a partir deste momento será sempre a crescer, individualmente e como equipa.

O futuro brilha para a franquia de Houston, com um núcleo jovem de fazer inveja e com doze escolhas nos próximos drafts, sem contar com um treinador jovem e promissor e com Rafael Stone, o GM que chegou após o caótico Daryl Morey partir para Philadelphia e que, para já, não falhou muito, apesar de criticado pela troca de James Harden para Brooklyn.

Uma fase, no mínimo, anárquica dos Rockets, sendo que há poucos anos lutavam pelo título da NBA e, rapidamente, tudo se desfez.

Mudou-se o treinador, o GM, a equipa praticamente toda (com a exceção de Eric Gordon); ou seja, houve uma renovação de “cima a baixo” na franquia do Texas.

Em adição, estão em reconstrução consideravelmente rápida (tendo em conta outras franquias da NBA), preparados para desenvolver os diamantes em bruto, de modo a atacar o título daqui a meia dúzia de anos, sendo que, como referido, têm o controlo das escolhas de primeira ronda nos drafts por parte dos Brooklyn Nets.

Quando a franquia de Nova Iorque cair da ribalta, os Houston Rockets terão peças boas para a máquina do Texas.

Foto de capa: Houston Rockets

Artigo redigido por Henrique Silva
Artigo revisto por Andreia Custódio

Henrique Silva
Henrique Silvahttp://www.bolanarede.pt
É apaixonado por futebol desde cedo, tendo praticado durante uns tempos e, nos últimos anos, descobriu novas paixões: a NBA e os eSports.                                                                                                                                                 O Henrique escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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