DE OLHOS POSTOS EM AYTON E BRIDGES
I gotta ball, how could I not? 🤷🏾♂️😈 pic.twitter.com/nL85O3d7cU
— Deandre Ayton (@DeandreAyton) April 29, 2022
Talvez a consequência mais significativa da troca de Jerami Grant para Portland é a súbita flexibilidade financeira da qual os Detroit Pistons podem usufruir. Como tal, a equipa de Cade Cunningham e companhia tem sido constantemente associdada como um destino favorável para jogadores como Deandre Ayton, Mitchell Robinson, Miles Bridges, Jalen Brunson e Collin Sexton na «free agency».
Embora os Pistons não possam adquirir todos estes jogadores mencionados, Detroit agora deve ter mais de 50 milhões de dólares disponíveis, isto já com a expectativa de que os Pistons acionem as cláusulas estabelecidas nos contratos de Hamidou Diallo e Luka Garza.
Detroit sempre pareceu ser a maior ameaça para oferecer a Ayton o salário máximo que o jogador e os seus representantes tão claramente cobiçam. Agora, os Pistons poderão gastar mais de 30 milhões dólares para garantir os serviços de Ayton e ainda perseguir outros ativos que possam reforçar uma equipa já blindada com a presença de Jaden Ivey e Jalun Duren, serm esquecer o contributo regular de Saddiq Bey.
No entanto, o Draft de 2022 pode ter alterado os planos de Detroit a longo prazo. Os Pistons escolherem Jalen Duren na 13ª posição da primeira ronda, o primeiro «poste» (pivot) tradicional que havia à disposição. Dado que a equipa ainda tem Isaiah Stewart, a 16ª escolha geral em 2020, para a mesma posição , será que os Pistons necessitam desesperadamente de dar o contrato máximo a Ayton?
Talvez o dinheiro possa ser melhor gasto num ativo com outras caraterísticas e que preencha uma posição fragilizada do plantel. Embora Ayton seja uma estrela em ascensão e provavelmente um futuro All-Star, Miles Bridges, que representou a faculdade de Michigan State, poderia ser um alvo surpresa.
Miles Bridges highlights never get old 😳 pic.twitter.com/8RCXeCVAst
— NBA Best Matchups (@NBABestMatchups) May 22, 2022
Com a saída de Grant, Bridges iria assumir o lugar de ala-pivot titular da equipa, isto após registar uma média de 20.2 pontos, 7.0 ressaltos e 3.8 assistências, com uma eficácia de 49,1%, ao serviço dos Charlotte Hornets no ano passado. E, à semelhança da situação de Ayton com os Suns, existe hesitação por parte dos Hornets em oferecer a folha salarial máxima a Bridges, o que pode facilitar o negócio.