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O problema do Mundial de Clubes no Basquetebol

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Em 1965 a Federação Internacional de Basquetebol criou o campeonato Mundial de Clubes, com o intuito de coroar a melhor equipa do mundo.

Ultimamente a estrutura da competição apresenta quatro equipas, nomeadamente o vencedor da Basketball Champions League Americas, o vencedor da Basketball Champions League, o vencedor da Basketball Africa League e o vencedor da liga de desenvolvimento americana (G-League).

A partir da próxima edição (2023), a competição prepara-se para sofrer uma expansão, contando com os vencedores das quatro competições anteriores, o vencedor da FIBA Asia Champions Cup, o vencedor da National Basketball League e por último o vencedor da Japan Profissional Basketball League.

A ideia da competição é bastante promissora como a versão no futebol (mais conhecida), porém, tal como a competição no futebol irá sofrer alterações nas edições futuras, a versão no basquetebol também deve ponderar implementar uma nova estrutura.

A expansão recente é um sinal de mudança, contudo, é notável a ausência das equipas da EuroLeague e da NBA, consideradas como as “melhores do mundo”. Em vez disso, os adeptos e consequentemente a competição, acabam por não ver as equipas aclamadas a competir devido a uma disputa entre a FIBA e a EuroLeague, enquanto que a NBA não envia os campeões em titulo, disponibilizando somente a equipa vencedora da G-League, que sofre uma desproporção de qualidade face às equipas da NBA.

Muitos adeptos desejam ver os vencedores de duas das melhores competições do mundo (NBA e EuroLeague), nomeadamente um encontro entre os Golden State Warriors e Anadolu Efes neste momento.

A equipa vencedora da EuroLeague participava na FIBA Intercontinental Cup, sendo que a partir de 2015 a FIBA impediu a participação das equipas. Curiosamente, na última edição em que uma equipa vencedora da EuroLeague participou, acabou por a vencer, nada mais nada menos do que o Real Madrid que contava com a presença da jovem estrela Luka Doncic (16 anos na altura).

Uma das equipas da G-League não consegue competir ao nível das equipas da liga principal e como tal, acabamos por não ver os “melhores” a defrontar-se na competição para eles destinada, acabando por tornar o conceito e o campeão irrelevante.

A FIBA procurou inovar a competição, ao contar com equipas da recentemente criada Basketball African League e da estreia futura (2023) de uma equipa da FIBA Asia Champions Cup (algo inédito na prova).

Apesar dos desenvolvimentos frescos, a FIBA Intercontinental Cup continua com um longo caminho a percorrer, mas desde a reintrodução da prova em 2013 (após um hiato entre 1997 e 2012), é perceptível o esforço da FIBA em transformar a competição em algo histórico e prestigiado, que se contar com as presenças dos vencedores das principais provas do mundo, conseguirá atingir esse nível.

Foto de Capa: FIBA Basketball

Marcos Brea
Marcos Breahttp://www.bolanarede.pt
O Marcos é licenciado em Comunicação e Jornalismo. O objetivo de carreira é tornar-se num jornalista desportivo, mas no fundo é um amante de desporto e acima de tudo alguém que procura partilhar a verdade desportiva, a sua opinião e criar interesse nas pessoas para verem modalidades novas.

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