Sporting CP 67-63 SL Benfica: Venceu o dérbi quem conseguiu

    A CRÓNICA: NA FALTA DE QUALIDADE E NA LUTA ATÉ AO FINAL, O LEÃO SOBREPÔS-SE À AGUIA

    Só foi dérbi pelos envolvidos e pela luta até ao fim. O Sporting CP recebeu o SL Benfica, no Pavilhão João Rocha, em jogo a contar para a décima jornada do campeonato nacional de basquetebol, e acabou por vencer num jogo sem história.

    Sem público nas bancadas do João Rocha, defrontaram-se, na quadra, os dois primeiros classificados do campeonato que estão apenas separados por um ponto. Arnette Hallman foi quem abriu o marcador a favor dos encarnados, num primeiro período onde os leões se sobrepuseram ao SL Benfica. As águias entraram melhor na partida, mas só marcaram nove pontos no primeiro quarto (o que não é habitual).

    O segundo período já foi mais intenso e equilibrado, tanto a nível pontual como a nível de jogo jogado. Se nos primeiros dez minutos foi a equipa de Carlos Lisboa a fazer um parcial mau, a formação de Luís Magalhães conseguiu fazer ainda pior, ao marcar apenas sete pontos, e comprometer a vantagem que tinha no marcador. À ida para o intervalo, o SL Benfica vencia o dérbi por 22-33.

    No recomeço da partida, recomeçou a disputa do resultado entre as equipas de Lisboa. O Sporting CP reentrou na partida com uma taxa de acerto muito mais elevado do que a das águias, mas nesses dez minutos não foi o suficiente para se colocar na frente do marcador.

    No último período do encontro, os leões continuaram com a mesma vontade que demonstraram no terceiro. O jogo seguiu bastante renhido até ao minuto final da partida e o Sporting CP conseguiu mesmo dar a volta ao resultado. Alguma descontração em certos momentos defensivos, e mesmo nos ofensivos também, fizeram com que a formação de Carlos Lisboa perdesse a vantagem e o encontro. No final, levou a melhor o Sporting CP por 67-63.

    A FIGURA

    Luta renhida até ao final – Dérbi que é dérbi é um jogo intenso e renhido entre ambas as equipas e, a nível pontual, foi isso que existiu. Se houve algo que fez com que se prendessem os adeptos à televisão para ver este encontro foi a luta pontual entre o Sporting CP e o SL Benfica, porque pouco mais existiu para ver.

     

    O FORA DE JOGO

    Falta de qualidade nas exibições – Uma coisa levou à outra. Se o dérbi foi tão renhido como foi, também se deveu à falta de qualidade de jogo apresentada por ambas as equipas. Parte a parte, foi uma das piores exibições do coletivo do Sporting CP desde o “reerguer” da modalidade, e o culminar das exibições do SL Benfica resultou no estilo de jogo apresentado neste dérbi. Venceu quem jogou menos mal.

     

    ANÁLISE TÁTICA – SPORTING CP

    A equipa de Luís Magalhães fez o seu jogo recorrendo a transições rápidas, principalmente a nível ofensivo. Era notória a utilização de contra-ataques rápidas, aproveitando algumas desatenções, e também um jogo interior que envolvesse todos os jogadores na quadra. Algumas jogadas estudadas, bastante calmas, mas que deram resultado, e a ajuda de Travante Williams que é uma peça fundamental na equipa dos leões.

    Nos momentos defensivos, o Sporting CP recorria à marcação individual e saía a ganhar em alguns duelos, dada a altura de alguns jogadores comparando aos das águias.

     

    CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES 

    Francisco Amiel (5)

    James Ellisor (7)

    Bailey Fields (7)

    Travante Williams (8)

    João Fernandes (6)

     SUBS UTILIZADOS 

    Diogo Ventura (7)

    Cândido Sá (5)

    Shakir Smith (-)

    Cláudio Fonseca (-)

    Diogo Araújo (-)

    Pedro Catarino (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA

     Com os jogadores já recorrentes nos cincos iniciais escolhidos, Carlos Lisboa abordou o encontro frente ao Sporting CP como costuma fazer com os restantes.

    Foi possível ver um SL Benfica a apostar em contra-ataques, lançamentos da linha de três pontos e era notória uma estratégia algo elaborada a nível de algumas transições ofensivas.

    A nível defensivo, apesar de algumas vezes descontraído de mais, o coletivo do SL Benfica partia para uma marcação individual, em detrimento de uma marcação à zona que, em certas alturas do encontro, era preferível.

     

    CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

     Eric Coleman (7)

    Betinho (7)

    Tweety Carter (7)

    Caleb Walker (6)

    Arnette Hallman (6) 

    SUBS UTILIZADOS 

    José Silva (5)

    Scott Lindsey (6)

    Cameron Jackson (6)

    Rafael Lisboa (5)

    Foto de capa: LPB

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    Andreia Araújo
    Andreia Araújohttp://www.bolanarede.pt
    A Andreia é licenciada Ciências da Comunicação, no ramo de Jornalismo. Depois de ter praticado basquetebol durante anos, encontrou no desporto e no jornalismo as suas maiores paixões. Um dos maiores desejos é ser uma das vozes das mulheres no mundo do desporto e ambição para isso mesmo não lhe falta.