A pouco mais de meia dúzia de jogos para o final da época regular, chegou a altura em que a especulação sobre quem irá receber os prémios individuais, seja o MVP, o MIP, DPY ou ROY – respectivamente, Most Valuable Player, Most Improved Player, Defensive Player of the Year e Rookie of the Year – está no seu máximo, em algumas categorias; noutras, já está mais do que decidido. Exemplo são casos como Michael Carter-Williams e Kevin Durant: ambos os jogadores irão, certamente, receber os prémios que lhes são apontados.
Feita a introdução, chega a altura de introduzir um novo título. O nome será Most Improved Team, e consistirá em premiar o grupo que mais tiver evoluído de um ano para o outro. Nesse sentido, decidi que o vencedor é a equipa mais forte de Los Angeles. Infelizmente para o mundo do basquetebol, naturalmente, não são os Lakers – afirmo isto pois, depois da época passada, em que a equipa de ouro e púrpura foi medíocre, conseguiram piorar. Como tal, o primeiro vencedor é a formação que reside no Staples Center; se ainda não fui explícito o suficiente, o grupo a que me refiro é o dos Los Angeles Clippers.
Começo por avaliar a principal mudança de um ano para outro: não foi a adição de nenhum jogador, foi a entrada de Doc Rivers que revolucionou a maneira de jogar, conhecido nos últimos como Lob City, devido aos constantes alley-oops que fazem. No entanto, Rivers conseguiu fazer algo que até agora ninguém tinha conseguido; Doc Rivers conseguiu aproveitar o potencial de DeAndre Jordan e a sua capacidade atlética para o melhor do plantel. Nesse sentido vemos uma evolução gigante, em termos de minutos, ressaltos, pontos e abafos.
Logo de seguida temos Blake Griffin. O antigo Rookie of the Year e, por quatro vezes, All-Star, está nos candidatos principais a receber o MVP; no entanto, todos sabemos que quem vai ganhar será Durant. Mas continuando: Griffin tem vindo a evoluir de forma vertiginosa e, pessoalmente, muito assustadora. Um jogador que só utilizava a sua capacidade de explosão do nada consegue fazer lançamentos de meia distância, e por vezes até de longa distância os faz. Visto que ele está a ganhar confiança para isso, é, de facto, assustador.
O outro jogador que me deixou muito entusiasmado no plantel dos Clippers foi Darren Collison. Um ano depois de assinar com os Dallas Mavericks como o base inicial, Collison foi para os Clippers para ser suplente – mais uma vez na sua carreira -, do melhor base da liga, Chris Paul. Após a lesão do número 3 dos Clippers, foi Collison que fez de CP3 e fê-lo sem muitos problemas, com as suas diferenças naturais, naturalmente.
Bem, de facto Doc Rivers fez inúmeras alterações na maneira de jogar, nunca saindo do estilo que apaixona milhões todas as noites. No entanto, o maior feito, do ponto de vista técnico, que Rivers conseguiu foi a maior capacidade defensiva dos Clippers. Neste momento, os Clippers não só são alucinantes quando atacam, mas são agora sufocantes a nível defensivo.
Sem dúvida, os Clippers são a formação que mais evoluiu de um ano para o outro. E na primeira vez em que este troféu fictício foi atribuído, os primeiros vencedores são os campeões da divisão pacífica. Com isto, tornam-se os campeões e, pelo menos por agora, a melhor equipa da Califórnia.