Os vencedores e perdedores dos primeiros dias de Free Agency

    Ainda falta saber para onde escolhe ir o campeão e MVP das finais, Kawhi Leonard, mas já muito aconteceu na NBA desde que a free agency se iniciou, na noite de domingo. Apresentamos os que melhor se comportaram até agora e aqueles que ficaram áquem das expetativas.

    Os vencedores

    É unânime: os Brooklyn Nets dominaram a free agency. O trabalho do GM Sean Marks não anda muito longe da perfeição e atingiu no domingo níveis altos de epicidade. O ex-jogador e agora diretor dos Nets pegou num franchise sem escolhas no draft e sem jogadores de renome e foi construindo uma equipa. As más épocas em nada ajudavam porque a escolha no draft caía sempre para o lado dos Celtics. Mas a aposta em jogadores com muito a provar na liga levou os Nets aos playoffs em abril e abriu agora a porta à chegada de Kevin Durant e Kyrie Irving. Porque quem mostra trabalho é, normalmente, recompensado. Durant irá falhar a próxima temporada, mas os Nets têm muito por onde sonhar.

    Quando muitos já duvidavam das suas capacidades, Pat Riley mostrou a todos o porquê de ser o “Godfather”. Sem espaço salarial, Riley e os Heat conseguiram despachar o chorudo contrato de Hassan Whiteside, adquirindo Jimmy Butler, o quarto free agent mais cotado de 2019. Butler nem chegou à reunião que tinha planeada com os Houston Rockets, optando logo por se mudar para Miami. Mesmo com alguns problemas iniciais por desistência dos Mavericks em adquirir Dragic, as negociações chegaram a bom porto, numa troca que envolveu quatro equipas. Os Heat conseguiram Butler e Meyers Leonard, os 76ers receberam Josh Richardson, os Blazers receberam Hassan Whiteside e Mo Harkless rumou aos Clippers, junto com uma escolha de 1ª ronda de Miami.

    Por fim, cuidado com os Jazz. Ao aperceberem-se de uma oportunidade no Oeste, rapidamente a turma de Utah conseguiu Mike Conley. Não satisfeitos, foram ainda buscar Bojan Bogdanovic, o que acaba por oferecer todo um novo poder ofensivo a uma equipa que já defendia de uma maneira tremenda. Com Ed Davis, Jeff Green e Emmanuel Mudiay, os Jazz ganham uma maior profundidade no plantel e passam a ser um dos grandes favoritos no concorrido Oeste.

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    António Pedro Dias
    António Pedro Diashttp://www.bolanarede.pt
    Tem 22 anos, é natural de Paços de Ferreira e adepto do SL Benfica. Desde muito pequeno que é adepto de futebol, desporto que praticou até aos 13 anos, altura em que percebeu que não tinha jeito para a coisa. Decidiu então experimentar o basquetebol e acabou por ser amor à primeira vista. Jogou até ao verão passado na Juventude Pacense e tem o Curso de Grau I de treinador de basquetebol desde os 19. O gosto pela NBA surgiu logo quando começou a jogar basquetebol e tem vindo a crescer desde então, com foco especial nos Miami Heat.                                                                                                                                                 O António escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.