Para a segunda etapa, repete-se a chegada ao alto da Fóia que esteve também presente na época transata, aqui os trepadores terão a sua grande oportunidade, e o favorito para mim nesta etapa será Richie Porte, que traz mais dias de competição sobre os demais e isso poderá ser uma vantagem nesta altura da época, também Dan Martin, Mollema e Thomas terão uma palavra a dizer.
Veremos como as equipas portuguesas abordarão esta etapa, podendo colocar os seus melhores corredores em fuga para surpreender os seus adversários, espero muitos ataques nesta etapa e nomes como Nocentini, De Mateos, Cesar Fonte poderão tentar a sua sorte, veremos.
Chegámos a terceira etapa, o contra-relógio individual, um contra-relógio mais técnico e sinuoso que o do ano passado, e portanto para ciclistas com conjunto de características técnicas mais completas para além de rolarem bem. Vejo Geraint Thomas, Bob Jungels e claro Porte os principais favoritos.
A quarta etapa coroará mais uma vez o melhor sprinter, e não tendo grandes dificuldades ao longo da tirada, os favoritos serão os sprinters das equipas principais mencionados na etapa um.

Fonte: Amaro Antunes
Por fim chegada a tirada final, a quinta etapa traz-nos a chegada ao alto do Malhão. Partindo de Faro os ciclistas terão pela frente 173 km plenos de dificuldades. Logo de início os ciclistas irão abordar a subida a São Brás de Alportel e até chegarem à subida da Picota terão terreno relativamente plano, mas após contagem de montanha a etapa será sempre muito acidentada não havendo espaço para grandes descansos. Prevejo uma corrida muito aberta e atacada, e aqui os ciclistas com poucos quilómetros nas pernas poderão sofrer, ao invés dos ciclistas melhor preparados e com mais ritmo. No ano passado, Amaro Antunes fez uma prova espectacular e porque não este ano a façanha se repita com alguém das nossas equipas portuguesas ou mesmo um português? É difícil por isso apontar um vencedor para esta etapa.