A etapa 16 trata-se de uma ligação de 162 quilómetros entre Salamanca e Ciudad Rodrigo. Ao longo do percurso, os ciclistas vão passar por uma contagem de segunda categoria, com 13,8 quilómetros a 4.4% de inclinação média para depois enfrentar a subida de primeira categoria de El Robledo, de 11,7 quilómetros, com 3.8% de pendente média. As últimas dificuldades estarão a mais de 20 quilómetros do final, o que abre a possibilidade para vários desfechos.
A etapa 17 será a etapa decisiva, onde se podem marcar grandes diferenças. Uma jornada de 178,2 quilómetros, entre Sequeros e Alto de la Covatilla. A primeira dificuldade será 35 quilómetros após a partida, com o Alto Portillo de Las Batuecas, subida de 10,1 quilómetros, a 6,5% de inclinação média. Depois segue-se o Alto de San Miguel Valero, com uma extensão de 12 quilómetros a 3,4%.
A terceira categoria de Alto de Cristóbal é a seguinte, com 6,2 quilómetros a 4,7%. O Alto de Penacaballera estará aos 134,6 quilómetros, com 4,6 quilómetros a 5,3%. Por fim, resta a segunda categoria do Alto de la Garganta, com 12 quilómetros a 4,8%, e a categoria especial de Alto de la Covatilla, uma subida de 11,4 quilómetros com 7,1% de pendente média. Os ciclistas estarão no final do dia, praticamente, a 2000 metros de altura.
A etapa 18 será o dia da consagração, com uma viagem de 124,2 quilómetros entre o Hipódromo de la Zarzuela e Madrid. Esta é uma etapa traçada maioritariamente para os sprinters.
Este ano, a Vuelta não conta com as habituais 21 etapas, que passaram para apenas 18. São menos dias de competição, mas a prova espanhola permanece com um nível de dureza elevado. As etapas 14, 15 e 16 são boas tiradas para uma fuga escapar com sucesso e chegar à vitória, mas tudo irá depender do trabalho das equipas dos homens da geral no pelotão.
Mijines… seguimos aferrados al rojo 🔴🔴🤪🤪 y lo vamos a seguir disfrutando y defendiendo como se merece!! 👊🏽👊🏽 Gracias equipo por todo ese gran esfuerzo e inmensa labor @INEOSGrenadiers 🙌🏽 📸 @GettySport pic.twitter.com/rrAn6XgTuA
— Richard Carapaz M (@RichardCarapazM) November 1, 2020
O homem mais forte parece ser Roglic que, após ter perdido o Tour no último dia, quer dar uma resposta positiva à equipa. O líder da Jumbo já venceu por três ocasiões nesta edição, mostrando-se em forma para renovar o título de 2019, de vencedor da Vuelta.
Carapaz tem dado luta ao ciclista da Jumbo-Visma, mas ganhou pouco tempo na etapa do alto do Angliru, terá a derradeira chance no alto de la Covatilla, visto que deverá perder bastante tempo no contrarrelógio. Hugh Carthy tem estado a um nível nunca visto, situando-se num surpreendente terceiro lugar, resta saber como será a sua terceira semana.
Palpite: Roglic recupera a camisola vermelha no contrarrelógio, não largando mais até ao final da competição. A camisola verde será também do esloveno. Enric Mas irá estar no pódio final da classificação geral, levando também a camisola da juventude.