Gianni Moscon (Astana Qazaqstan Team)
O italiano Gianni Moscon é um dos “patinhos feios” do pelotão atual, fruto das condutas poucos éticas que, por diversas vezes, teve em relação aos seus colegas de profissão, que já o fizeram ser desqualificado de competições importantes um par de vezes. Felizmente para ele, o seu talento em cima da bicicleta não é diretamente profissional aos seus comportamentos, se não, muito provavelmente, já não teria lugar no principal escalão do ciclismo mundial. Esse talento em cima da bicicleta fê-lo estar a ponto de vencer a emocionante edição de 2021 do “Inferno do Norte”, mas que acabou por lhe escapar por entre os dedos a já menos de 20 km da meta, depois de uma queda e problemas mecânicos se conjurarem para macular aquela que poderia ter sido a maior vitória da carreira do italiano de Trento. Agora, com 28 anos, Gianni tem-se evidenciado a um nível astenosférico e, mais do que uma certeza, a sua capacidade de discutir os lugares cimeiros da prova é uma dúvida que paira no ar no norte de França. Espera-se, portanto, que o italiano arranje forças onde elas parecem não existir e forneça um bote salva-vidas à sua naufragada carreira e à época afundada da sua equipa, a Astana.