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Mon Héros 🚴🏼♂️💨
WORLD CHAMPION 🏆
Julian Alaphilippe 🇨🇵 @alafpolak1 🥇#UCIWorldChampionships #Imola2020 #cyclisme #France #Paris #Nice #Grenoble pic.twitter.com/kl6shhYTuk— Arturo (@ArturoChevrolet) September 27, 2020
Julian Alaphilippe (Imola) – 27 de setembro de 2020 marca um dos dias mais importantes da carreira do reconhecidíssimo Julian Alaphilippe. Para os entendidos na matéria, era de prever uma vitória do francês, já que a jornada lhe assentava e caso se confirmasse a vitória, isso significaria o quebrar do enguiço gaulês em campeonatos de mundo no escalão máximo masculino, que já perdurava desde 1997.
Imola serviu de teatro para um ator explosivo, corajoso e difícil de acompanhar. Num circuito com uma extensão de 258,2 quilómetros e com as tais inúmeras subidas à imagem do ciclista da Deceuninck Quick-Step, não houve ninguém capaz de acompanhar o francês quando este arrancou a 17 quilómetros para a chegada ao clássico circuito em terras italianas. Alaphilippe fez jus à sua reputação de puncher número um no mundo, mas a vitória ganha ainda mais justiça quando analisamos a capacidade que o ciclista de 28 anos teve para se manter na dianteira quando tinha um grupo de excelentes roladores – como Van Aert, Kwiatkowski ou Roglič – a persegui-lo e com uma vantagem que não era assim tão significativa.
Com uma extensão longa e uma série de pendentes duras e complicadas, valeu a capacidade física de cada um na fase crucial da corrida. Em grande plano e contra alguns dos mais ferozes adversários do pelotão do World Tour, Alaphilippe superiorizou-se sem espinhas, o que em muito contribuiu para a nossa eleição quanto à melhor vitória a solo, em concordância, claro, com a importância de se consagrar como campeão do mundo.