Contador e Froome, começar a Vuelta ao ataque

    As etapas 6 e 7 geravam alguma expectativa, já que os perfis pareciam relativamente planos, mas ambas tinham subidas categorizadas não muito longe da meta que poderiam interessar aos homens da geral. Tanto numa como outra, esse cenário acabou por se concretizar. Tomasz Marczynski e Matej Mohoric venceram as tiradas a partir da fuga e Froome e Contador atacaram para numa e noutra etapa deixar alguns adversários para trás.

    O fim de semana começou com mais uma fuga e a terceira vitória da Quick-Step Floors por intermédio de Julian Alaphilippe que resistiu às inclinadas rampas de Xorret de Catí. Os suspeitos do costuma, Chris Froome e Alberto Contador, tiveram mais um dia ao ataque para irem sozinhos buscar segundos na luta pela Vuelta.

    Finalmente, a primeira semana chegou ao fim com uma etapa a chegar na curta subida a Cumbre del Sol, em que Chris Froome se superiorizou aos adversários no último quilómetro para alcançar a sua segunda vitória do ano – a primeira foi a geral do Tour de France. Desta vez, voltou Chaves a ser o que mais se aproximou do líder, mas com Contador a estar entre os melhores e a aproximar-se cada vez mais do Top10 depois do descalabro da 3ª etapa.

    A Quick-Step Floors já leva três vitórias em etapas Fonte: Quick-Step Floors Cycling Team
    A Quick-Step Floors já leva três vitórias em etapas
    Fonte: Quick-Step Floors Cycling Team

    Assim começou a última Grande Volta da temporada e, após vários dias de muitos ataques, Froome vai liderando com 36 segundos sobre Chaves e todos os outros já a mais de 1 minuto. ‘El Pistolero’ Alberto Contador entrou mal, mas tem vindo em forte recuperação e depois de ser 30º na geral após a etapa de Andorra, já escalou até ao 13º lugar, mas com os 3 minutos e 32 segundos que tem de atraso precisará de um golpe de génio para conseguir entrar na luta pela vitória final.

    Nas classificações secundárias, Davide Villella andou vários dias em fuga para construir uma vantagem já sólida na classificação da montanha, enquanto Chris Froome lidera por pontos, mas com Matteo Trentin o mais próximo de vários perseguidores que estão ainda perto. O britânico é também primeiro na classificação do combinado, bem à frente de Chaves. A Movistar aproveitou as fugas para liderar por equipas, com muito pouco de vantagem sobre a UAE, outra presença assídua nas escapadas que tanto sucesso encontraram na primeira semana da Vuelta. Ainda assim, Orica e Sky, 4ª e 5ª, continuam por perto e são as maiores candidatas.

    Entre os representantes nacionais, Nélson Oliveira tem sido o que mais se destaca já tendo alcançado um 5º lugar na 8ª etapa após fuga e sendo 19º da geral. Rui Costa esteve ao ataque na etapa de Andorra, mas foi de pronto perseguido pela Sky e encontra-se em 22º da geral. Ricardo Vilela marcou presença em duas fugas, mas não conseguiu resistir ao pelotão. Rafael Reis, escapado na 7ª etapa, foi o último da fuga bem sucedida após cair quando uma mota da organização colidiu com o ciclista à entrada da decisiva subida do dia. José Gonçalves viu-se forçado a abandonar a prova à 6ª etapa, fruto de uma queda.

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