NOTAS FINAIS
Uma prova com a “cara chapada” de Remco Evenepoel, era o grande favorito e não defraudou as expetativas. Juntou-se, agora, a um leque considerável de ciclistas com duas vitórias na prova algarvia, são agora onze corredores a terem conseguido tal feito. Viu no seu compatriota Louis Vervaeke uma ajuda essencial para assumir as despesas nas alturas mais decisivas das etapas. O reforço belga, vindo da Alpecin-Fenix, fez o mesmo papel de João Almeida na edição de há dois anos atrás.
Mcnulty e Dani Martínez tiveram uma prova boa e consistente, claramente, vão ser peças cada vez mais importantes dentro da estrutura das suas equipas.
De realçar ainda a prestação de Vicente de Mateos, foi o melhor classificado de uma equipa portuguesa nesta edição, terminando no 19.º posto. Ricardo Vilela foi o melhor atleta português, no 22.º lugar, a 8m55s. Frederico Figueiredo correu de forma valente, estando muito bem nas etapas com final em subida, foi 17.º na Fóia, após um ataque no último quilómetro e oitavo no Malhão, caso não tivesse perdido tanto tempo após as quedas da primeira etapa (3m31s) e no contrarrelógio (5m45s) e poderíamos estar a falar de um resultado muito mais relevante.
João Matias conseguiu, finalmente, terminar uma Volta ao Algarve, e de que maneira! Conquistou a camisola da montanha, após ter sido o ciclista que mais pontos amealhou durante os cinco dias, com 15 pontos, mais três que Gaudu, e mais cinco que o belga Dries de Bondt.
Fabio Jakobsen venceu a camisola dos pontos, Remco levou também de vencida a classificação da juventude, enquanto que a formação Ineos Grenadiers foi a equipa mais regular e bem classificada no somatório de todas as etapas, conquistando a classificação por equipas.