Tour de France 2023 #1: Tudo em aberto (ainda)

    modalidades cabeçalho

    PRIMEIRA SEMANA MARCADA POR LUTA DOS DOIS DO COSTUME

    A primeira fase da Tour de France já passou, mas as expectativas continuam altas para as duas semanas seguintes. No entanto, nem todos podem dizer o mesmo. Logo ao primeiro dia, Richard Carapaz, da Europcar, e Enric Mas, da Movistar, abandonaram a corrida depois de uma queda e dois dos favoritos ao top 10 ficaram arredados da prova.

    O primeiro camisola amarela acabaria ainda por aguentar até ao final da quinta etapa ainda com ela vestida. Adam Yates, foi o melhor no contrarelógio em Bilbau e foi-se mantendo com a camisola até aos Pirineus.

    Aí na sexta etapa, uma fuga acabou por colher os frutos e Jai Hindley, da Bora, não só a vitória da etapa como também arrebatou a liderança da geral.

    Contudo, o vencedor do Giro 2022 tinha por perto Jonas Vingegaard, da Jumbo-Visma. O vencedor do ano passado e o favorito pelo que mostrou está a mostrar que tem muitos argumentos para repetir a conquista do Tour. Na primeira etapa de alta montanha, o dinamarquês ficou a cinco segundos da camisola amarela e ganhou bastante tempo ao principal rival, Tadej Pogacar, da UAE Emirates.

    O esloveno voltou a mostrar fragilidades e perdeu os 11 segundos de vantagem de Vingegaard ao não conseguir acompanhar o mandamento do dinamarquês, perdendo um minuto e cinco segundos. Pogacar acabou, contudo, de conseguir recuperar algum tempo na jornada seguinte, com a vitória da etapa.

    Mesmo assim, curiosamente foi Jonas Vingegaard a assumir a camisola amarela, com 25 segundos de vantagem.

    Na etapa derradeira, o líder da camisola da juventude conseguiu ainda recuperar oito segundos ao camisola amarela, na subida final. Contudo, a sensação que fica é que o dinamarquês tem a situação controlada perante a instabilidade do esloveno nos poucos dias maus que tem. Hindley, antigo líder do Tour, já tem quase três minutos de desvantagem e o quarto, Carlos Rodriguez, da Movistar, já tem mais quatro minutos de desvantagem. Parece que os dois primeiros lugares estão reservados e o melhor que os outros ciclistas têm para competir é pelo lugar mais baixo do pódio.

    Nos sprinters, Philipsen tem-se mostrado o mais competente. O ciclista belga destacou-se com três vitórias de etapa, mas na oitava etapa, última oportunidade para vencer antes do descanso, acabou por ceder a vitória a Mads Pedersen, da Lidl-Trek.

    Nos portugueses, houve um motivo de destaque com o quarto lugar de Ruben Guerreiro, na sexta etapa, onde Pogacar brilhou. Contudo, as classificações são discretas, como seria de esperar, perante as funções de gregário ou dos recursos da equipa, no caso de Rui Costa. O atleta é mesmo o melhor representante nacional, no final desta primeira fase, no 33.º lugar da geral.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Sporting eliminado da Liga Europeia

    O Sporting foi eliminado esta terça-feira da Liga Europeia...

    Mário Branco reuniu-se com emblema italiano

    Mário Branco é o atual diretor desportivo do Fenerbahçe,...

    Barcelona a um passo de renovar contrato com jogador até 2025

    O Barcelona está muito perto de renovar o contrato...

    Ipswich Town está a um ponto de regressar à Premier League

    O Ipswich Town está muito perto de regressar à...

    Sporting renova com jovem promessa de 18 anos

    O Sporting renovou contrato com Alexandre Brito. O médio...
    Pedro Filipe Silva
    Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
    Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.