Num nível logo após estes dois ciclistas, temos 4 nomes que sabem o que é vencer uma prova de 3 semanas: Nairo Quintana, Alejandro Valverde, Alberto Contador e Fábio Aru.
Os dois primeiros trabalharão um com o outro na equipa da Movistar, sendo que Quintana, apesar de ter falhado a conquista do Giro, parte como líder da equipa e mesmo tendo em conta o desgaste é de conhecimento geral que o ciclista colombiano costuma recuperar bem. Se será suficiente para chegar ao lugar cimeiro da classificação geral? Complicado, mas nunca se sabe. Já Valverde é dos ciclistas em melhor forma e volta a chegar ao Tour como um dos melhores do ano. A idade não parece passar por ele e esta parceria com Quintana até lhe poderá ser benéfica, porque lhe irá dar um pouco mais de liberdade e, quem sabe, poderá tentar mais um pódio numa Grande Volta.

Fonte: Cycling News
Longe vão os tempos áureos de Contador, mas nunca se pode descartar o espanhol deste tipo de provas. Continua a ser dos melhores ciclistas em 3 semanas e provavelmente este é mesmo o último ano em que o ciclista da Trek terá possibilidades de lutar, na sua carreira, pela vitória no Tour. Já em relação a Aru é possível dizer que tem vindo a subir de forma e se continuar assim poderá ser mais um forte nome a lutar pelo pódio, visto que pela vitória será mais difícil. Tem na sua equipa Astana alguns bons nomes, principalmente o de Fuglsang, que ganhou de forma algo surpreendente o Critérium du Dauphiné e aparece neste Tour com vontade de mostrar que tem o que é preciso para se bater com os melhores, sendo que isto poderá funcionar também a favor de Aru.