Volta à Catalunha’2016 – “Mini” antevisão do Tour de France?

    Em termos de perfis de etapas, teremos algumas para sprinters, outras para os “atacantes” e outras para os trepadores. O que falta na prova é mesmo um contrarrelógio, individual ou coletivo.

    Na etapa 1, os sprinters quererão ser “donos e senhores”, apesar de algumas partes montanhosas a meio do percurso. Na etapa 2, iremos ter uma corrida, provavelmente, tranquila, até aos quilómetros finais, onde existirá uma pequena subida, mas que dificilmente tirará os sprinters da discussão. Ainda assim, não é de descartar a vitória de um “oportunista”.

    etapa 3 irá trazer a primeira grande batalha entre os principais favoritos a vencer esta Volta à Catalunha. Em princípio, não fará tantas diferenças na classificação geral individual como a etapa seguinte. Nessa mesma etapa 4, as inclinações chegarão aos 11% e haverá mais propensão para que sejam criadas diferenças mais significativas do que no dia anterior, principalmente pela parte final. Quem quiser ganhar esta prova terá de estar em forma neste dia.

    Nacer Bouhanni será um dos homens em foco quando a etapa for discutida ao sprint Fonte: cyclingweekly.co.uk
    Nacer Bouhanni será um dos homens em foco quando a etapa for discutida ao sprint
    Fonte: cyclingweekly.co.uk

     

    Depois da batalha entre os principais favoritos nas duas etapas mais difíceis da prova, a etapa 5 volta a ser “dedicada” aos homens mais rápidos. Ainda assim, nos últimos 30 kms, teremos uma subida de segunda categoria que poderá ser crucial para as aspirações de certos sprinters que poderiam querer discutir a etapa. Na etapa 6, é previsto que haja um sprint “em massa”, onde homens como Bouhanni, Cimolai, Boeckmans, Meersman, Van Genechten ou Swift poderão discutir a vitória entre si. Por fim, na última etapa, iremos ter um circuito e, devido ao bónus de tempo, poderá ser uma etapa onde os homens da geral individual “lutem” entre si por esses mesmos tempos. Se a corrida já estiver praticamente resolvida, então é possível que os sprinters voltem a conseguir uma vitória.

    Com base nisto tudo, temos os “ingredientes” necessários para uns sete dias muito bons em terras espanholas e com muita qualidade em termos de ciclistas presentes. Resta esperar que, ao contrário do que aconteceu no ano passado, todos os corredores possam estar em boa forma e que não exista nada de extra a “condicioná-los”. Se assim for, iremos ter realmente um breve “sneak peek” do que poderá ser o Tour de France!

    Foto de Capa: keyassets.timeincuk.net

     

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    Nuno Raimundo
    Nuno Raimundohttp://www.bolanarede.pt
    O Nuno Raimundo é um grande fã de futebol (é adepto do Sporting) e aprecia quase todas as modalidades. No ciclismo, dificilmente perde uma prova do World Tour e o seu ciclista favorito, para além do Rui Costa, é Chris Froome.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.