Volta a Portugal #2: Mauricio Moreira vence em recital da Glassdrive-Q8-Anicolor

    UMA HISTÓRIA TENSA COM POUCOS CAPÍTULOS POR CONTAR

    Depois do sobressalto causado pela operação “Prova Limpa”, que desencadeou a exclusão da W52-FC Porto da competição e a própria retirada da licença desportiva à equipa, a hegemonia da formação nortenha deu lugar ao espetáculo dos ciclistas “florescentes” do pelotão nacional.

    Nas três etapas que marcaram as maiores diferenças entre os favoritos, ou seja, Torre, Observatório de Vila Nova e Senhora da Graça, venceram, nada mais, nada menos, do que os três ciclistas que terminaram no pódio final. Mesmo nos esforços individuais, não houve qualquer discussão, terminando Rafael Reis (Glassdrive-Q2-Anicolor) com a vitória em Lisboa e Mauricio Moreira, na sua consagração, em Vila Nova de Gaia.

    A falta de competição na classificação mais importante da Volta foi notória, ressalvando, ainda assim, a prestação de Luís Fernandes (Rádio Popular Paredes-Boavista), que ameaçou intrometer-se no pódio final, obtendo a quarta posição na classificação geral. Dentro dos 10 primeiros, de notar a presença dos dois veteranos espanhóis, Alejandro Marque e Delio Fernandez, da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, assim como André Cardoso, em representação da ABFT Betão-Feirense, sendo um dos membros mais interventivos dos primeiros classificados desta edição da “Grandíssima”. A par destes homens, também duas das equipas espanholas deram o ar da sua graça, colocando um homem, respetivamente, no top10 (Jokin Murguialday, pela Caja Rural – Seguros RGA e Txomin Juaristi, ao serviço da Euskaltel-Euskadi).

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    Ricardo Rebelo
    Ricardo Rebelohttp://www.bolanarede.pt
    O Ricardo é licenciado em Comunicação Social. Natural de Amarante, percorreu praticamente todos os pelados do distrito do Porto enquanto futebolista de formação, mas o sonho de seguir esse caminho deu lugar ao objetivo de se tornar jornalista. Encara a escrita e o desporto como dois dos maiores prazeres da vida, sendo um adepto incondicional de ciclismo desde 2011.