A 83ª edição da “Grandíssima” brindou o público com uma prestação nuclear da Glassdrive-Q8-Anicolor. A estrutura gerida por Rúben Pereira finalizou um excelente trabalho com a vitória de Mauricio Moreira na classificação geral. O voltista uruguaio terminou no lugar mais alto do pódio, acompanhado por… dois colegas de equipa. Frederico Figueiredo, a um minuto e nove segundos, e António Carvalho, a cerca de dois minutos e 35 segundos, dizimaram a concorrência, juntando a classificação da montanha (vencida por Frederico Figueiredo), à classificação por equipas e a cinco vitórias em etapa para o coletivo de Águeda.
Damn, they really did it! Mauricio Moreira won the last stage and the 2022 Volta a Portugal, offering Glassdrive its first Grandissima title after 10 years of W52 domination. 1-2-3 in GC, the first podium sweep since ultra-mythical Milaneza team 20 years ago!☢️ #VoltaPortugal pic.twitter.com/YQuYXnJebJ
— Mihai Simion (@faustocoppi60) August 15, 2022
A par desta tripla vitoriosa, que em muito ofuscou outros “atores”, destaque ainda assim para outro ponto de domínio, este repartido por dois homens rápidos e de equipas diferentes, que liquidaram quase tudo o que a Glassdrive-Q8-anicolor não aproveitou. Scott Mcgill, o americano da Wildlife Generation Pro Cycling e o português da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, João Matias, protagonizaram diversas batalhas nas chegadas em pelotão compacto, registando duas vitórias cada, em Elvas, Castelo Branco, Viseu e na Maia. A camisola dos pontos acabou por ficar no corpo de Mcgill, restando referir a excelente prestação de outro jovem: Jokin Murguialday, da Caja Rural – Seguros RGA, que deu mostras de qualidade na montanha e venceu sem grandes dificuldades a classificação da juventude.
Foto de Capa: Volta a Portugal