Já o CRCQL consegue a espaços criar dificuldades nos adversários mas está muito dependente nas relações diretas dos seus jogadores com o oponente, sendo menos forte na defesa coletiva.
Também devido às caraterísticas de jogo das equipas o que se tem verificado é que o CCCD é uma equipa mais consistente e resiliente, ultrapassando os bons e maus momentos no jogo com relativa facilidade e confiança, contrastando com um CRCQL que consegue momentos ofensivos durante os jogos de absoluto domínio (igualando o melhor corfebol ofensivo do NCB) mas que também passa por períodos de más decisões e falta de eficácia, o que adicionado à falta de ressalto ofensivo provoca momentos onde parece que irá ser impossível marcar um ponto.
Outro detalhe importante, e que possivelmente pode desbloquear o jogo, é que teremos seguramente ótimos duelos individuais como Ricardo Wagenmaker vs Tiago Luz, João Campilho vs João Almeida ou Inês Biocas vs Tânia Alves (ambas em dúvida para o jogo).
Do lado do CRCQL é fundamental que Ricardo e João Almeida consigam limitar ao máximo a influência das ações dos seus adversários, pois muito do ataque do CCCD passa pelos desequilíbrios destes dois jogadores, ao passo que do lado do CCCD se passa exatamente o mesmo, com Tânia Alves a tentar limitar ao máximo as ações ofensivas da goleadora Inês Biocas, super-influente nos bons momentos do seu quadrado.
Em caso de vitória neste jogo o CCCD fica automaticamente apurado para a final; em caso de vitória o CRCQL fica a uma vitória do apuramento, tendo, sendo assim, uma final de seguida face ao Grupo Desportivo os Bons Dias, já eliminado esta quarta-feira desta luta (depreendendo que ambas as equipas sairão derrotadas nos confrontos com o Núcleo de Corfebol de Benfica, já apurado para a final).
Esta é, por isso, a final para acesso à final. Já este Domingo, pelas 21h, no Pavilhão dos Lombos, em Carcavelos.