Ontem assisti ao meu primeiro jogo da Liga Masters 35 e fiquei extremamente surpreendido com o que vi. Tive o privilégio de ver o jogo entre Banco de Portugal e Grupo Desportivo MPL, realizado às 9h30, tendo sido um agradável jogo de futebol.
A equipa visitante entrou melhor na partida e inaugurou o marcador nos primeiros 10 minutos, fruto de uma falha defensiva da equipa da casa, que facilitou bastante.
Volvidos cerca de dois minutos, o Banco de Portugal empatou o jogo. O golo nasceu de uma bola parada, marcada pelo número 10, e aproveitada da melhor maneira através de um excelente cabeceamento. Com este golo, o jogo encontrava-se empatado e estava a ser muitíssimo bem disputado, com as duas equipas a praticarem um bom futebol.
Depois do empate, o Grupo Desportivo MPL reagiu da melhor maneira possível, marcando um belo golo. Este foi apontado pelo número 10, que fintou um defesa adversário e, perante a saída do guarda-redes, utilizou a sua elevada técnica e colocou o esférico dentro da baliza. Grande golo!
Com isto, a equipa visitante melhorou substancialmente o seu rendimento, chegando mesmo ao 1-3, aproveitando mais uma falha defensiva da equipa da casa.
O árbitro deu como concluída a primeira parte, e o resultado ao intervalo era de 1-3.
Foi uma excelente primeira parte, em que a equipa do Grupo Desportivo MPL foi superior, e isso refletiu-se no marcador. Teve mais posse de bola, fazendo-a circular bastante bem, e dispôs de mais oportunidades para marcar. Contudo, o Banco de Portugal beneficiou de duas belíssimas oportunidades para marcar: a primeira foi ligeiramente ao lado, e a segunda o guardião encarnado fez uma excelente defesa, cedendo canto.
O segundo tempo foi muito diferente. A equipa visitante precisou apenas de gerir o resultado, tendo inclusive ampliado a vantagem para 1-4 devido a um momento infeliz do defesa do Banco de Portugal, que colocou a bola na própria baliza. O jogo esfriou, tendo sido pouco competitivo mas bem gerido pela equipa vencedora: tentou manter a posse de bola o máximo de tempo possível, mexeu cedo na equipa, refrescando-a, e colhendo os frutos de uma estratégia bem montada no final do encontro, vencendo-o.
Queria realçar a qualidade técnica do número 10 da equipa vencedora, Paulo Silva, que demonstrou ser muito bom tecnicamente, bom finalizador e apresentou-se como o “motor” da equipa.
Foi um bom jogo, a vitória é claramente justa, e fica na retina que, apesar de alguns jogadores terem alguma idade e uns quilinhos a mais, ainda há bastante qualidade.