SummerSlam 2025: O melhor PLE do ano? | WWE

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Este ano, tivemos pela primeira vez o Summerslam a ter duas noites, igual ao que a WWE já faz com a Wrestlemania. Será que valeu a pena? Valeu. Duas noites repletas de ação e surpresas, tal como a WWE de Paul “Triple H” Levesque já nos habituou.

Este PLE, já conhecido também por ser o segundo maior do ano inteiro, teve combates como CM Punk vs Gunther pelo WWE Heavyweight Championship (que acabou por ficar nas mãos de outra superstar), o rematch da Wrestlemania 41 entre John Cena e Cody Rhoades e também um dos combates mais esperados da divisão feminina para este ano, Jade Cargill vs Tiffany Stratton.

PRIMEIRA NOITE (SÁBADO)

Roman Reigns e Jey Uso vs Bronson Breed e Bron Breakker

O Summerslam deste ano abre com um excelente confronto, entre duas equipas com realidades completamente diferentes: Roman e Jey já com a sua experiência de WWE, com muitas provas dadas e do outro lado Breakker e Breed, dois superstars relativamente recentes, que começaram a fazer ondas este ano, especialmente depois de se juntarem a Seth Rollins e Paul Heyman.

Dito isto, este foi um excelente combate para abrir a noite, onde todos os superstars acabam por sair a ganhar, mesmo que Breakker e Breed tenham acabado por perder o combate. Digo isto pois, as duas equipas tiveram um excelente combate de 21 minutos, onde tivemos spots incríveis tal como Roman e Breed a mergulharem para fora do ringue (o que, dado o skill set de Roman e o tamanho de Breed, se torna inacreditável), e tanto os mais novos, como os graúdos saíram-se muito bem.

O resultado deste combate leva-me a crer que este poderá ter sido apenas uma plataforma para levar Roman ao inevitável combate com Rollins, possivelmente para o World Heavyweight Championship.

Women’s Tag Team Championship: Alexa Bliss e Charlotte Flair vs Raquel Rodriguez e Roxanne Perez (C)

Pela primeira vez em muitos anos, o Summerslam abre com dois combates entre equipas, o que se revelou ser uma grande escolha.

Bliss e Charlotte, obviamente as favoritas dos fãs, conseguem levar a melhor contra Rodriguez e Perez, representantes da fação Judgement Day.

Se este resultado podia ter sido outro caso Liv Morgan não se tivesse lesionado? Nunca saberemos. A única pergunta que podemos realizar agora é: o que vai ser de Alexa Bliss? A mesma é agora campeã da divisão de equipas feminina com Charlotte Flair mas também faz parte da fação sombria Wyatt Sick Six. Só o futuro (Neste caso Paul Levesque) poderá dizer.

Sami Zayn vs Karrion Kross

Este foi (felizmente), o último combate entre Zayn e Kross. A WWE tentou que esta rivalidade fosse interessante, mas a IWC simplesmente não se conseguiu interessar pela história.

Foi também (pelo que me pareceu) uma das últimas chances para Karrion Kross na WWE, pois não consigo ver Kross a vingar seja em que história for. Só este ano a WWE já tentou dar-lhe três storylines diferentes e o mesmo acabou por não conseguir vingar em nenhuma.

O combate acabou numa vitória para Sami Zayn, onde o melhor momento do combate foi quando o mesmo atirou o tubo de ferro para o chão, mas a realidade é que todos perderam: Kross, Zayn, a WWE e os fãs.

WWE Women’s Championship: Jade Cargill vs Tiffany Stratton (C)

O combate de sonho de qualquer fã do desporto: curto, emotivo e muito, mas muito rápido.

Este foi sem dúvida um dos melhores combates da noite, onde Jade surpreendeu todos os fãs com o seu novo conjunto de movimentos que ninguém tinha experienciado! Simplesmente incrível o que o Performance Center da WWE conseguiu fazer com Jade Cargill em tão pouco tempo.

Tiffany Stratton foi, mais uma vez, a Tiffany Stratton. A mesma acaba por conseguir defender o seu título mas as duas mega estrelas saem claramente a ganhar deste combate, Stratton solidifica ainda mais o seu estatuto de campeã intocável e Jade Cargill estampa cada vez mais o seu nome nos Main Events femininos da WWE.

Logan Paul e Drew McIntyre vs Jelly Roll e Randy Orton

Um combate que ao ínicio todos os fãs acharam um pouco esquisito, acabou por ser o que mais entreteve a IWC a noite inteira.

Numa WWE cada vez mais focada nas suas celebridades convidadas, Jelly Roll é a mais recente aquisição de Paul Levesque. O cantor de country, já com os seus 40 anos, fez a sua estreia na WWE neste combate no Summerslam, onde se estreou logo em grande. Já no final do combate, o mesmo leva uma das maiores bumps que já foi dada em qualquer celebridade convidada para a WWE, sendo que esse foi sem dúvida o melhor momento do comabte.

De resto, o combate pareceu meio para encher uma card com combates muito sérios, o que levou a que esta luta acabasse por funcionar como um comedy relief para o resto do espetáculo.

World Heavyweight Championship: CM Punk vs Gunther (C) (Mais a surpresa da noite)

Para mim, o melhor combate da noite. A maior parte dos fãs deixou de ter o mesmo respeito que tinham por Gunter antes da Wrestlemania 41. A realidade é que o mesmo continua a ter os melhores combates de toda a WWE. Do outro lado, CM Punk, que apesar da sua idade continua a mostrar porque é que se auto-intitula de “Best in the world”.

Este foi, sem dúvida, o final mais esperado por todos para este combate. CM Punk volta a vencer um título na WWE muitos anos depois de se ter separado da empresa.

Até que, no meio de toda esta festa, aparece Seth Rollins de muletas. O mesmo acaba por atirar as muletas para a plateia e dirige-se ao ringue para utilizar o seu contrato Money In The Bank, onde força então um combate com CM Punk que acaba por vencer. Seth Rollins volta a ser o World Heavyweight Champion, após se ter despedido dele na Wrestlemania 40, há um ano e meio.

Esta foi sem dúvida a maneira correta de acabar a primeira noite de Summerslam. Vamos então avançar para a segunda.

SEGUNDA NOITE (DOMINGO)

WWE Women’s World Championship: Rhea Ripley vs Iyo Sky vs Naomi (C)

Sem dúvida o melhor combate para abrir a segunda noite. Durante alguns momentos chegamos a ter as três superstars ao mesmo tempo no ringue, o que só por si já é raro numa triple threat.

Naomi acaba por conseguir defender o seu título num bom combate frente aos dois maiores nomes femininos da WWE atualmente, Iyo e Ripley.

No final do combate, Rhea Ripley consegue finalmente derrotar Iyo Sky, após aplicar o Riptide na mesma e quase ganhar o combate. Mas no último momento, Naomi consegue fazer o pin a Ripley e esgueirar-se com o título mais uma vez.

Esta é sem dúvida a melhor decisão para este combate. Deixam o título nas mãos de Naomi, que está a fazer um excelente trabalho com o mesmo, mas, ainda mais importante, deixam a storyline entre Ripley e Iyo viva, pois ainda não foi desta que Ripley levou a melhor sobre Iyo.

TLC para o WWE Tag Team Championship: DIY, Andrade e Rey Fenix, Wyatt Sick Six (C), Fraxiom, Motorcity Machine Guns e os Street Profits.

Se não viram este combate, por favor vejam. Sem dúvida o melhor combate de todo o PLE. Havia muitas expectativas para este combate e, na minha opinião, até foram excedidas. Um combate para 12 lutadores onde os DIY se destacaram mais, mas foi um combate onde todas as equipas tiveram o seu espaço para brilhar.

Tudo foi utilizado. As mesas, as cadeiras e os escadotes.

Os Wyatt Sick Six acabam por manter o seu título, mas todas as equipas ganharam. Todos tiveram imenso espaço para se mostrar e brilhar. Sem dúvida o melhor trabalho de Tag Teams que a WWE fez ao longo destes anos de Paul Levesque.

Women’s Intercontinental Championship: Becky Lynch (C) vs Lyra Valkyria

Este combate tinha uma estipulação que prometia muito, mas acabou por dar pouco. A WWE optou por dar a este combate uma estipulação: Sem desqualificações e sem contagens, dava para ganhar apenas através de pinfall ou submissão.

Houve bastante confusão e agressão, mas chegou a um ponto que foi demasiado e deu demasiados problemas. Valkyria chegou a ter braçadeiras a prenderem-na e não as conseguiu tirar quando era suposto. Muitos, muitos problemas para um combate com tantas expectativas.

Após tudo isto, aparece Bayley e acaba por salvar Lyra Valkyria, mas depois acaba por tentar acertar um soco em Becky Lynch mas acerta em Valkyria.

Becky Lynch acaba por vencer o combate e retém o título.

United States Championship – Steel Cage: Jacob Fatu vs Solo Sikoa (C)

Mais um combate aquém das expectativas, que acabou com Solo Sikoa a vencer por conseguir sair da Steel Cage, o que diz muito sobre este combate.

Mais uma vez, a WWE recusa-se a dar o título a Jacob Fatu, sem ninguém saber bem porquê. Jacob Fatu tem estado a destruir Solo Sikoa e toda a sua fação ao longo das últimas semanas. Não me parece fazer muito sentido a WWE querer continuar com um campeão que é praticamente dominado por outro membro do roster semana sim semana sim.

Men’s Intercontinental Championship: AJ Styles vs Dominik Mysterio (C)

Após a magnífica entrada de AJ Styles, prestando tributo a Eddie Guerrero (com o seu lowrider e os seus trajes).

Este foi sem dúvida um combate para prestar homenagem a Eddie Guerrero, sendo que estes são os dois melhores superstars para o fazer.

O combate acaba por ser vencido por Dominik Mysterio, após mais um callback a um dos momentos mais icónicos de Eddie Guerrero, quando o mesmo escapa de uma submissão retirando o seu sapato.

Excelente combate e excelente tributo a Eddie Guerrero.

WWE Undisputed Championship – Street Fight: Cody Rhoades vs John Cena (C)

Este foi, até agora, o melhor combate da Farewell Tour de John Cena, onde o mesmo volta à sua theme song e ao seu carater do costume.

Cody Rhoades do outro lado, está claramente a caminhar para ser o novo Bad Boy da WWE, sendo que se aproveitou muito desta Street Fight para vencer, de novo, o título conquistado na Wrestlemania 40.

Um combate bastante emotivo, mas muito longo, onde houve tempo para tudo. Finishers, cadeiras, submissões, o icónico AA de John Cena, Cody a reviver, mais finishers… Muito, muito bom.

Cody Rhoades chega a utilizar as partes de ferro do ringue e a utilizar um movimento banido há anos, o piledriver!

De qualquer modo, Cody acaba por vencer após um Cody Cutter e despede-se emotivamente de John Cena, deixando Cena pronto para o próximo cenário.

Brock Lesnar de volta!

Após o final do main event, “The Beast Incarnated” volta, claramente para iniciar uma rivalidade frente a John Cena, sendo que o Summerslam acaba com o mesmo a aplicar um F5 ao mesmo.

Este foi, para mim, de longe o melhor PLE do ano. Teve tudo o que os fãs queriam e acabar com Lesnar a voltar é só a cereja no topo do bolo. Esperemos agora para entender quando poderemos ver Lesnar no ringue.

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