Tudo adiado para Planica | Saltos de Esqui

    KRAFT COM ASAS PARA VOAR

    Com a qualificação a contar com 65 participantes, sendo que apenas 40 carimbariam passaporte para a jornada de sábado, quem se imporia, realizando 225m, que assustavam e muito a concorrência, era Kraft, deixando a quatro metros Lanisek. Já em terceiro, aparecia o outsider, Bendik, ele que parecia dar-se bem ao voar 226m. Quanto a Geiger e Lindvik, marcando-se mutuamente, averbando respetivamente 217.5m e 220.5, fechavam os cinco melhores. Quanto ao voo mais distante do dia, era conseguido por Hayboeck, com o “tubarão” a efetuar 228m. Ryoyu não entusiasmava ao ficar-se pelos 210, 13º registo, ainda assim bem melhor que Eisenbichler, que se qualificava à justa, superando apenas em meio metro a barreira psicológica dos 200. Já Peier, o Kobayashi mais velho e o soldado Leyhe diziam adeus à guerra pelos pontos.

    NOVO SUCESSO ALI TÃO PERTO

    Com mais um episódio na titânica luta pelo colete amarelo, reservado para a 32ª prova da época, quem liderava com mais de uma dezena de pontos de vantagem e, por conseguinte, com a passadeira estendida para mais um triunfo estava Kraft, que registava 232m. Voando menos 9.5m, encontrávamos Zajc em segundo, enquanto em terceiro militava o especialista Jelar, que averbara distância igual à do comandante. Lindvik  e Lanisek, ficando ambos pelos 217m, eram quarto e quinto respetivamente, com o Top dez a incorporar ainda: Zyla, Wellinger, Stoch, Peter Prevc e Geiger. Quanto a Kobayashi, parecia perder folgo, fruto de 204.5m que lhe valiam apenas o 13º provisório, quatro adiante de Eisenbichler. No entanto, a grande deceção, falhando a qualificação para a ronda final, seria mesmo Granerud, que, com 189.5m, deitava borda fora não só as possibilidades de um bom resultado na prova, como, e mais importante, dizia adeus à luta pela revalidação  do céptro de campeão da Taça do Mundo.

    SERVIÇOS MÍNIMOS RUMO A NOVO TRIUNFO

    Com as mudanças sucessivas de portão, por conta da direção irregular do vento, a serem mais que muitas, quem aproveitaria para subir até ao 11º, depois de um registo de 225.5m, seria Hayboeck. O novato Bendik dava seguimento ao realizado durante a qualificação e acabaria por garantir o melhor desempenho de uma curta, mas auspiciosa carreira, o sétimo posto, dois melhor que Geiger encurtando mas não muito a diferença para Ryoyu, décimo. Após um primeiro salto em que arrancaria duas notas 20, foi recorrendo a serviços mais que mínimos, 207m, que Kraft colecionava a quarta da temporada e a 25ª da carreira, secundado por Jelar  que igualava o melhor resultado entre a elite e por Zajc. Lanisek e Zyla também se colocavam dentro dos cinco mais do dia relegando, surpreendentemente, Lindvik para fora do lote.

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.