KRAFT COM ASAS PARA VOAR
FIS World Cup in #Oberstdorf; Qualification:
1. Stefan Kraft 🇦🇹
2. Anze Lanisek 🇸🇮
3. Bendik Jakobsen Heggli 🇳🇴https://t.co/sYVzKD5VgY#skijumping #skiflying #FISskijumping— FIS Ski Jumping (@FISskijumping) March 18, 2022
Com a qualificação a contar com 65 participantes, sendo que apenas 40 carimbariam passaporte para a jornada de sábado, quem se imporia, realizando 225m, que assustavam e muito a concorrência, era Kraft, deixando a quatro metros Lanisek. Já em terceiro, aparecia o outsider, Bendik, ele que parecia dar-se bem ao voar 226m. Quanto a Geiger e Lindvik, marcando-se mutuamente, averbando respetivamente 217.5m e 220.5, fechavam os cinco melhores. Quanto ao voo mais distante do dia, era conseguido por Hayboeck, com o “tubarão” a efetuar 228m. Ryoyu não entusiasmava ao ficar-se pelos 210, 13º registo, ainda assim bem melhor que Eisenbichler, que se qualificava à justa, superando apenas em meio metro a barreira psicológica dos 200. Já Peier, o Kobayashi mais velho e o soldado Leyhe diziam adeus à guerra pelos pontos.
NOVO SUCESSO ALI TÃO PERTO
Com mais um episódio na titânica luta pelo colete amarelo, reservado para a 32ª prova da época, quem liderava com mais de uma dezena de pontos de vantagem e, por conseguinte, com a passadeira estendida para mais um triunfo estava Kraft, que registava 232m. Voando menos 9.5m, encontrávamos Zajc em segundo, enquanto em terceiro militava o especialista Jelar, que averbara distância igual à do comandante. Lindvik e Lanisek, ficando ambos pelos 217m, eram quarto e quinto respetivamente, com o Top dez a incorporar ainda: Zyla, Wellinger, Stoch, Peter Prevc e Geiger. Quanto a Kobayashi, parecia perder folgo, fruto de 204.5m que lhe valiam apenas o 13º provisório, quatro adiante de Eisenbichler. No entanto, a grande deceção, falhando a qualificação para a ronda final, seria mesmo Granerud, que, com 189.5m, deitava borda fora não só as possibilidades de um bom resultado na prova, como, e mais importante, dizia adeus à luta pela revalidação do céptro de campeão da Taça do Mundo.
SERVIÇOS MÍNIMOS RUMO A NOVO TRIUNFO
Com as mudanças sucessivas de portão, por conta da direção irregular do vento, a serem mais que muitas, quem aproveitaria para subir até ao 11º, depois de um registo de 225.5m, seria Hayboeck. O novato Bendik dava seguimento ao realizado durante a qualificação e acabaria por garantir o melhor desempenho de uma curta, mas auspiciosa carreira, o sétimo posto, dois melhor que Geiger encurtando mas não muito a diferença para Ryoyu, décimo. Após um primeiro salto em que arrancaria duas notas 20, foi recorrendo a serviços mais que mínimos, 207m, que Kraft colecionava a quarta da temporada e a 25ª da carreira, secundado por Jelar que igualava o melhor resultado entre a elite e por Zajc. Lanisek e Zyla também se colocavam dentro dos cinco mais do dia relegando, surpreendentemente, Lindvik para fora do lote.