Na Q2, a surpresa está nos Renault, que ficaram os dois aí. Também Lando Norris não conseguiu passar. Mas a outra surpresa é a inclusão de ambos os Haas na Q3.
E, por fim, os dez primeiros. Charles Leclerc completou a Q2 com os pneus de mistura intermédia devido à penalização de dez lugares para a corrida. Assim, terminou a Q3 no quarto posto, ou seja, sai de 14.º amanhã, na frente de Sergio Pérez.
A pole position ficou para Max Verstappen. O holandês mostrou um bom ritmo no TL2 e no TL3, com tempos nos três primeiros. Na qualificação, liderou todas as sessões, fazendo um tempo de 1:07.508s, curiosamente 0.5s mais lento que o seu tempo na Q2.
Sebastian Vettel sai da segunda posição, tendo ficado a 0.123s de Verstappen. Hamilton é terceiro a 0.220s. Assim, atrás de Leclerc, todos os pilotos sobem uma posição.
No segundo pelotão, Pierre Gasly é o melhor. Depois de ter sido elogiado por Christian Horner, o francês colocou o Toro Rosso na sétima posição, a 1.329s, e amanhã sai de sexto. Romain Grosjean foi oitavo e Kevin Magnussen fechou os dez primeiros (não esquecer que sobem uma posição devido à penalização de Leclerc).
Assim, vamos a previsões para o Grande Prémio do Brasil. Em termos de meteorologia, parece que não vai chover mas as nuvens vão estar presentes. Mas, estando em Interlagos, nunca se sabe.
Para mim, o candidato mais forte à vitória é mesmo Max Verstappen. O piloto holandês tem mostrado um ritmo muito bom do Red Bull Honda, parecendo estar até superior aos Ferrari e aos Mercedes. Também temos de ter atenção a Charles Leclerc. Partindo de 14.º pode fazer uma corrida excelente e proporcionar muitas boas ultrapassagens.
Ponto interessante também nos Haas. Vamos ver o que conseguem tirar desta boa qualificação. Um dos principais problemas desta equipa em 2019 tem sido a caída rápida de performance dos pneus. Não tendo escolha e partindo de macios, vai ser difícil.
E não esquecer, amanhã a corrida é às 17h10 (hora de Portugal Continental e Madeira) e 16h10 (hora dos Açores).
Foto De Capa: Red Bull Racing
Artigo revisto por Diogo Teixeira