8.
George Russell (Williams) – Sim, dentro do nosso top 10 está um piloto que não fosse a sorte de conduzir um Mercedes na penúltima corrida, provavelmente nem tinha pontuado, mas é um pouco mais complexo do que isso.
George Russell mais uma vez destruiu por completo um colega de equipa. Tudo bem, esse colega provavelmente lidera o pódio do top -10, mas mais de meio segundo de diferença média nas qualificações é notável. Esta foi também a temporada de Russell cometer erros custosos e aprender com eles, com várias oportunidades de pontos desperdiçadas (Ímola vem à memória), sendo que na temporada passada apenas lutava com Robert Kubica, mas desta vez tinha uns Haas e uns Alfa Romeo para brincar com ele.
Mas a verdadeira revelação, ou prova daquilo que George Russell vale, foi quando teve de se sentar num Mercedes no qual quase nem cabia, sem grande preparação, qualificar-se na segunda posição, e não fosse o erro da equipa, quase ter vencido a corrida do Sakhir. George Russell foi tão bom, que até Toto Wolff teve dificuldades em esconder a sua dúvida relativamente à decisão de renovar com Bottas no início do ano.
George Russell estará no topo muito em breve, talvez ainda mais cedo do que pensamos, e este lugar no top 10 é merecido, face à velocidade pura e espírito de campeão que demonstrou durante a temporada.