O que é preciso mudar na pausa de verão? | Fórmula 1

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    A corrida em SPA-Francorchamps já faz parte do passado e, agora, é tempo de pensar na pausa de verão. Esta tem sido uma temporada extremamente competitiva, em que o rumo que os pilotos e as equipas têm levado se tem alterado com o passar dos grandes prémios. Para os admiradores desta modalidade, tem sido uma época bastante entusiasmante, uma vez que a cada corrida podem existir surpresas quanto ao seu vencedor.

    Red Bull:

    A Red Bull talvez seja a equipa que vai ter mais trabalho nesta interrupção de verão, principalmente porque precisa de decidir o futuro de um dos seus pilotos. Não é, logicamente, Max Verstappen, mas sim Sergio Perez que tem vivido as últimas corridas com um ultimato em cima da mesa: ou apresentava resultados, ou via o seu contrato ser rescindido. Parece que Christian Horner já tomou a sua decisão e o mexicano fica na equipa até ao final do ano.

    Nas últimas corridas, viu os seus adversários a serem melhores na pista e nas últimas quatro corridas (desde Espanha) que não ouvimos o hino austríaco a ecoar no pódio. Tudo isto é surpreendente dada a sua hegemonia desde o último ano, não existindo sinais, nessa altura, de poder ser ultrapassada por qualquer equipa. Para reverter esta situação, precisa de fazer novas afinações certeiras no seu monolugar uma vez que só continua a fazer frente à McLaren porque um dos carros é conduzido por Verstappen.

    McLaren:

    A McLaren é a equipa que pode estar mais descansada porque tem sido a mais feliz nas últimas corridas. A equipa de Woking tem tido uma evolução admirável e a meio da temporada, começou a fazer frente à Red Bull e a ameaçar o primeiro lugar de construtores da equipa austríaca. Neste momento, a McLaren e a Red Bull estão separadas por 42 pontos e a distância entre as duas tem vindo a dissipar-se, podendo manter-se esta tendência caso não existam mudanças.

    Apesar de estar num momento bastante benéfico, também tem assuntos a resolver, como decidir qual é o seu piloto prioritário. Existe uma escolha que tem de ser feita e que pode pender para o lado de Lando Norris, uma vez que é o piloto mais próximo de Max Verstappen na disputa pelo campeonato.

    Mercedes:

    A Mercedes atravessa um bom momento, principalmente depois de ter mostrado no Grande Prémio da Bélgica que está de volta ao topo. Os mais recentes resultados não podiam ser melhores, teria feito dobradinha em SPA (não fosse a desclassificação de Russell) e tem ficado entre o primeiro e o quarto lugares. A Mercedes tem de continuar a evoluir o monolugar porque precisa de dar continuidade à superioridade que tem demonstrado, algumas vezes, perante os seus rivais.

    Está em quarto lugar no campeonato de construtores, a 79 pontos da Ferrari, com boas possibilidades de ascender à terceira posição, caso faça melhorias no seu monolugar. A equipa chefiada por Toto Wolff precisa de tornar o carro mais consistente, para que não tenha mais momentos baixos durante as próximas dez corridas, e, dessa forma, possa competir por um lugar no pódio de construtores.

    Ferrari:

    A Ferrari tem muito que trabalhar nesta interrupção e não pode, de forma nenhuma, estar satisfeita com o desempenho que tem demonstrado. Tem estado aquém e não conseguiu corresponder às expectativas que lhes foram impostas no início da temporada. Os momentos inconstantes têm várias origens, quer devido a erros estratégicos, quer devido a erros mecânicos.

    Por essa razão, Leclerc está em terceiro, com 177 pontos, muito perto de ser ultrapassado por Oscar Piastri, já depois de ter sido ultrapassado pelo outro piloto do McLaren, Lando Norris. Sainz está em quinto, com 162 pontos, apenas com mais 12 pontos do que Hamilton, que tem estado melhor do que o espanhol.

    Apesar de todas as equipas precisarem de trabalhar, aquelas que disputam o primeiro lugar são as que mais necessitam de fazer todos os esforços. Qualquer uma destas quatro equipas vai precisar de começar a segunda parte da temporada da melhor forma, uma vez que se estiverem a meio gás ou tiverem feito más afinações, podem, rapidamente, ficar para trás.

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    Mafalda Ferreira Costa
    Mafalda Ferreira Costa
    A Mafalda está no último ano da licenciatura em jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS). É apaixonada por desporto e vê nele um hábito diário na sua vida. Desde sempre que acompanha futebol e Fórmula 1, tendo-se rendido recentemente ao ténis. Para além do desporto, a escrita é outra das suas paixões e vê no Bola na Rede a fusão perfeita para aliar esses dois mundos.