Super Licença FIA: O bilhete dourado para a Fórmula 1

Fórmula E:

O campeonato dos monolugares elétricos é visto por muitos como o ‘cemitério’ dos ex-pilotos da Fórmula 1, com pilotos como Jean Éric Vergne, Stoffel Vandoorne, Felipe Massa, Sebastien Buemi e Pascal Wehrlein a correrem pelas cidades do mundo. Alguns foram cuspidos pelo sistema implacável da Fórmula 1 de forma injusta, e desse grupo, destaco Jean Éric Vergne.

O francês, bicampeão de Fórmula E, é dos casos mais curiosos que vi na Formula 1. Sempre esteve a um nível semelhante de Daniel Ricciardo na Toro Rosso, mas o australiano foi chamado para a RedBull na vez dele para 2014. Nessa época destruiu por completo o colega de equipa Daniil Kvyat, e nem isso chegou para segurar o lugar, indo Kvyat para a RedBull e a dupla de Carlos Sainz e Max Verstappen para a Toro Rosso. Basicamente foi mais uma situação onde o dinheiro falou mais alto e quase destruiu a carreira de um excelente piloto. Mas o francês não se deixou ficar. Reconstruiu a carreira em várias categorias, mas onde mais se destacou foi na Fórmula E, onde voltou a ser levado a sério como o grande piloto que é, vencendo dois campeonatos seguidos com performances assombrosas.

Quando começaram a aparecer as dúvidas sobre o lugar de Pierre Gasly na Red Bull, o primeiro nome que me veio à cabeça não foi o dos pilotos da Toro Rosso, mas sim o de Vergne. Penso que seria uma aposta segura, e com um carro competitivo nas mãos, seria capaz de pelo menos fazer melhor do que Pierre Gasly. Com o constante jogo de cadeiras que se vê na família Red Bull, as possibilidades de JEV voltar à Fórmula 1 são mais altas do que parecem, e com a aposta em Kvyat para 2019 a mostrar-se um sucesso, quem sabe se a Red Bull não volta a olhar para os pupilos do passado?

Jean-Eric Vergne poderia ser uma das apostas seguras da Red Bull.
Fonte: Formula E

O sistema de equipas júnior da Fórmula 1 faz com que arriscar em apostas fora da caixa seja algo pouco comum, contudo, existem pilotos com Super Licença noutras categorias mais do que capazes de se afirmar no maior dos desportos motorizados. Faltaram pilotos do FIA WEC como Kamui Kobayashi ou do DTM como René Rast, mas como tantos outros de categorias mais semelhantes à Formula 1, não conseguiram fazer parte da nossa lista. Esperamos ter conseguido demonstrar que apesar de já não fazerem parte da família da Fórmula 1, há por aí muitos pilotos capazes de se afirmar na categoria rainha do desporto motorizado.

Angelina Barreiro e Luís Manuel Barros, redatores de Desportos Motorizados

Foto De Capa: Formula E

Redação BnR
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